TRABALHO



Setúbal exige mudança


«A direcção da União dos Sindicatos de Setúbal considera que esta política é causadora de mais desemprego e de mais injustiça social e que se torna urgente mudar de agulha» - afirma-se numa resolução aprovada na semana passada, numa reunião daquela estrutura, em que foi feito o balanço dos problemas sociais e laborais no distrito.

Três meses passados sobre a realização do 5º Congresso da USS/CGTP, os dirigentes sindicais verificam que a situação se mantém «estagnada, agravando-se mesmo nalguns traços negativos» então realçados. São referidos, entre outros, o elevado nível de desemprego, a «aberrante forma de aplicação da diminuição do horário de trabalho», as privatizações.

Na resolução saída da reunião de dia 19 é saudada a luta dos trabalhadores do distrito em defesa dos seus direitos, referindo os sectores dos têxteis, administração local e central, ferroviários, metalúrgicos. A direcção da USS salienta que se torna «necessário e urgente ter em conta as propostas e reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente as contidas na Carta Reivindicativa dos Trabalhadores do Distrito de Setúbal, por forma a melhorar as condições de vida de quem produz riqueza».

Para a estrutura setubalense, é «essencial a continuação da luta de massas como meio para alcançar estes objectivos», pelo que afirma o seu empenho «na mobilização dos trabalhadores para a jornada de luta de 24 de Junho, no Barreiro, e de 26 de Junho, em Lisboa».