CDU


Breves da CDU


Governo reage a desafio

Depois de historiar as diligências do PCP e da CDU, desde 1987, para a instalação de um meio de transporte sobre carril para o corredor de Odivelas, o cabeça de lista da CDU Eduardo Batista e os candidatos Natália Santos e Domingos Marques denunciaram em conferência de imprensa, realizada na quinta-feira passada, as inúmeras promessas e encenações que ao longo dos anos, em período de campanha eleitoral, o PS tem feito em torno do problema e as sucessivas quebras dos compromissos assumidos.

Ultrapassada mais uma vez a data limite anunciada pelo Governo para uma tomada de decisão, a CDU, protestando «antecipadamente» pela nova e previsível encenação à volta do problema, exigia pois do Governo a divulgação definitiva de uma decisão, o que de facto se veio a verificar três dias depois da conferência de imprensa dos candidatos da CDU.

Aproveitando a sessão solene comemorativa de Odivelas a cidade, o ministro João Cravinho anunciou a inauguração do Metro para Odivelas para Junho de 2001.

 

Falta de quorum
inviabiliza AF

A falta de comparência dos eleitos do PS e do PP inviabilizou, no passado dia 26 de Junho, a Assembleia de Freguesia de Paranhos, convocada para a prestação de esclarecimentos e informações sobre a actividade da Junta por parte do Executivo.

A CDU denuncia este «desrespeito para com as mais elementares regras democráticas» e afirma que um tal comportamento, impossibilitando os eleitos da AF de acompanhar, fiscalizar e aprofundar a actividade da Junta, impedem a apresentação das propostas adequadas à resolução dos inúmeros problemas da freguesia.

 

Um esclarecimento
necessário

A CDU de Figueira da Foz, pronunciando-se desde sempre contra a venda do Parque de Campismo e do Horto Municipal, impediu, juntamente com os restantes partidos, que uma tal proposta fosse aprovada na reunião da Assembleia Municipal de 30 de Junho passado.

Contudo, para evitar que a Câmara Municipal viesse de novo a deliberar sobre a venda do Horto, apresentou uma recomendação no sentido de serem encetadas acções visando alterar o Plano Director Municipal e o Plano de Urbanização,de forma a que os referidos espaços fossem considerados zonas verdes de usufruto público.

Ao votar contra esta recomendação, o PS deixou dúvidas sobre as suas intenções futuras em relação a esta questão, diz a CDU, exigindo deste partido uma «declaração pública que clarifique para o futuro a sua posição nesta matéria.»

 

Uma obra duas
vezes lançada

Por mérito da população e da Comissão de Utentes, a Ponte do Prado vai de novo ser lançada a concurso, não significando isto, porém, na opinião da CDU de Vila Verde, que a obra se venha a iniciar de imediato.

A propósito, a CDU lembra que a obra já havia sido concursada e entregue, fatando apenas a sua adjudicação, o que não veio a acontecer porque o Governo do PS resolveu anular o concurso e atrasar a obra pelo menos em dois anos, uma vez que nas prioridades das obras da JAE para 1997/98 e 1999 a ponte do Prado não aparece.

Daí que a festa anunciada pelo candidato do PS à Câmara de Vila Verde seja considerada pela CDU como uma manobra demagógica que tem por finalidade «permitir uma eventual sessão solene de inauguração da obra» sem que haja, contudo, «qualquer garantia quanto à data do início e do fim da sua construção.»

 

CDU corrige injustiça

Conforme denúncia já feita pela CDU, a ausência de leitura atempada dos contadores, por parte da Câmara Municipal de Tavira, levou a que muitos consumidores fossem confrontados com contas de consumo de água excessivamente elevadas, uma vez que a Câmara pretendia, ilegalmente, cobrar consumos anteriores aos últimos seis meses.

A CDU, na tentativa de corrigir «as injustiças criadas pela gestão PS», apresentou na Assembleia Municipal de 26 de Junho uma proposta - aprovada por unanimidade - no sentido de se proceder à devolução dos montantes indevidamente cobrados e de vir a caber inteiramente à Câmara Municipal a responsabilidade pela leitura dos consumos registados.

Em comunicado à população, a CDU aconselha, pois, os consumidores que tenham contas de água a pagar fora do normal a dirigirem-se ao Presidente da Câmara requerendo a anulação dos respectivos recibos.