Conflito laboral na GDP
Intransigência da
administração
leva a novas formas de luta
Para além da greve prevista para ontem e de uma outra
já marcada para o próximo dia 29), a Federação dos Sindicatos
da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (FEQUIFA) está a
estudar "novas e mais marcantes formas de luta" como
forma não apenas de apoio às reivindicações dos trabalhadores
mas também para trazer de novo à mesa das negociações a
administração da GDP (Gás de Portugal).
Esta posição foi tomada em resultado do impasse nas
negociações para a revisão do acordo colectivo de trabalho nas
empresas do Grupo GDP e na sequência de dois dias de greve
cumpridos nos dias 11 e 17 de Julho.
Aquela Federação sindical acusa os administradores de se remeterem a "uma posição de silêncio e de aparente inércia", não dando sinais de quererem regressar à mesa das negociações com vista a dar resposta às reivindicações dos trabalhadores.
Pelo contrário, faz notar a FEQUIF em nota à imprensa, os administradores "empenham-se unicamente na criação de melhores condições que sirvam as ambições do ou dos grupos financeiros que espreitam a privatização".
No comunicado a Federação informa ainda ter solicitado reuniões com carácter de urgência aos órgãos de soberania e aos ministérios que tutelam as empresas do Grupo GDP com vista a analisar o presente conflito e o clima de degradação que se regista no relacionamento laboral.