Em Sintra
CDU
trabalhou
e deixou trabalhar
O cabeça de lista da CDU à Câmara de Sintra, Lino
Paulo, desmontou todas as alegações com que o PS e a sua
candidata procuram justificar a "má prestação
autárquica" que caracterizou o seu mandato. Refutada foi
nomeadamente a invocação de Edite Estrela segundo a qual foi
por culpa da oposição que não foram honrados os compromissos
eleitorais.
"A CDU trabalhou, deixou trabalhar e procurou,
institucionalmente, que o trabalho da maioria PS fosse o melhor
possível", esclareceu Lino Paulo, em conferência de
imprensa, no decorrer da qual deu variadissímos exemplos que
testemunham as diferenças entre a gestão de "festas e
charme" que pautou o mandato socialista e a realidade do
trabalho desenvolvido pelos eleitos CDU.
Desde logo citado foi o trabalho empenhado dos vereadores da CDU nos pelouros que lhes foram distribuídos, bem como nos Serviços Municipalizados ou empresas de capital municipal, por todos reconhecido e referenciado, como foram os casos do Programa Especial de Realojamento (PER), da gestão e construção de mercados municipais, da actividadde na SANEST, ou da acção ao nível do desenvolvimento empresarial do concelho.
"Planos de actividade, orçamentos, contas de gerência, lançamento de concurso para obras, projectos ou estudos sempre foram aprovados a tempo e horas com os votos da CDU", recordou Lino de Paulo, antes de fazer notar que "mesmo quando a opinião da CDU era muito crítica relativamente a estes documentos, fundamentais para a gestão municipal, os mesmos mereceram aprovação, ficando explicitadas as críticas da CDU e a afirmação de que "nunca seria por obstrução CDU que o PS deixaria de fazer o que havia prometido aos eleitores".
Realçado no decorrer da conferência de imprensa foi ainda o contínuo trabalho dos eleitos da Coligação Democrática Unitária no sentido de procurar melhorar as propostas e o trabalho da Presidente da Câmara e do PS. "Assim aconteceu - lembrou Lino Paulo - com a implantação da nova estrutura de funcionamento da Câmara, com o carro eléctrico, com a travagem de aprovações urbanísticas lesivas do ambiente e da qualidade urbana ou com o Plano Director Municipal".
Neste último capítulo, sublinhou, foi a "intensa actividade da CDU que impediu que a actual presidente levasse por diante uma proposta de destruição do concelho e de protecção dos grandes interesses especulativos ligados a alguma promoção imobiliária".