JCP em Notícias


A Organização Concelhia do Seixal da JCP realizou, no Espaço Jovem na Arrentela, um debate subordinado ao tema "Interrupção Voluntária da Gravidez", que contou com a presença da médica psiquiatra Anita Vilar e teve a activa participação de algumas dezenas de pessoas.

Anita Vilar relembrou, na sua intervenção, que "o que está em causa é continuar-se a fechar os olhos à criminalização, à clandestinidade e à insegurança a que as mulheres estão sujeitas e ao negócio que o aborto clandestino proporciona".

A médica alertou ainda para que "caso se torne impossível a batalha contra a realização deste referendo, que se debruça perigosamente sobre questões de liberdade individual, resta-nos assegurar que este não seja instrumentalizado e não instrumentalize os cidadãos".

"Na Madeira, também se vendem produtos made in Indonesia. Produtos que não deveriam ser vendidos, e muito menos comprados", denuncia a JCP/Madeira.

Em comunicado agora divulgado, os jovens comunistas madeirenses apelam aos madeirenses para que "demonstrem o seu desagrado e desacordo nos estabelecimentos comerciais onde se verifique esta situação, exigindo que os produtos made in Indonesia sejam retirados do circuito de venda" e que, acima de tudo "estejam vigilantes, pois estes produtos parecem ser mais comuns do que se pensa".

A JCP sublinha que, acima de tudo, "está em causa a nossa consciência pessoal e colectiva", confiantes de que "a solidariedade certamente cntará mais do que o simples lucro".

A JCP/Algarve, "considerando que o Ensino Secundário é gravemente afectado por um pensamento e prática governativa neo-liberal, que retira do ensino os seus motivos de interesse e que é responsável pelo florescimento do desinteresse e apatia em estudantes e professores", lançou agora uma campanha de informação, que teve início a 9 de Março e se deverá prolongar até dia 27.

No âmbito desta campanha vai ser distribuído um boletim informativo, o ruptura, a distribuir nas escolas do Algarve, e que constitui um meio privilegiado de denúncia, debate e propostas em relação aos problemas do ensino secundário.

O agravamento da situação social da juventude portuguesa e, mais concretamente, da juventune alentejana, é a razão de ser de uma campanha de afirmação, que deverá decorrer ao longo deste mês de Março, e em que os jovens comunistas vão apresentar as suas propostas para alterar esta situação.

Iniciada dia 1 de Março, esta campanha tem como tema "O Portugal que temos, o Alentejo que queremos" e tem por objectivo debater os problemas dos jovens alentejanos nas mais diversas áreas, como a educação, o emprego, a desertificação, realizando uma série de iniciativas em diversos concelhos. Para já, foram percorridos os concelhos de Nisa, Campo Maior, Portalegre e Monforte.

«Avante!» Nº 1267 - 12.Março.1998