Hungria, Polónia, República Checa, Eslovénia, Estónia e Chipre são os países que se encontram em melhores condições para aderir à UE. Do segundo grupo fazem parte a Eslováquia, a Lituânia, a Letónia, a Roménia e a Bulgária.
As reuniões formais com os seis primeiros países iniciam-se no próximo dia 30, em Bruxelas, paralelamente a uma reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros dos Quinze. Mas os restantes continuarão a participar nas Conferências Europeias, um forúm que se reunirá regularmente.
«Todos os países candidatos têm de se sentir parte integrante do processo de alargamento da UE, sob pena de desencorajarmos as importantes reformas políticas e económicas que estão a desenvolver e que têm como referencial a UE e os seus actuais membros», afirmou um responsável da presidência britânica, citado pela agência Lusa.
A entrada na UE depende da aplicação de critérios relacionados com o estabelecimento da economia de mercado, reformas internas e o respeito pelos Direitos Humanos.
«Paz, estabilidade, solidariedade e progresso». Estes são os conceitos referidos por Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia, para caracterizar a futura Europa. Resta saber se estes conceitos continuarão a ser tão abstratos como até agora ou se a entrada de novos membros trará a sua aplicação prática.
Apesar do peso da indefinição que pesou sobre a Conferência Europeia, os países participantes na iniciativa comprometeram-se criar um comité de representantes pessoais responsável por um levantamento exaustivo dos problemas da droga e do crime organizado, bem como a cooperarem em matéria de protecção ambiental.
