Têxteis
protestaram em Gouveia
Os trabalhadores da «Têxtil Lopes da Costa», de
Moimenta da Serra (Gouveia), em greve desde 14 de Maio, exigiram
sexta-feira aos accionistas, entidades públicas e privadas, o
prosseguimento de esforços para a viabilização da empresa.
Em resolução
aprovada no plenário que antecedeu uma manifestação até à
Câmara de Gouveia, os trabalhadores afirmam manter a sua
disponibilidade para continuar a trabalhar, desde que lhes paguem
os 14 meses de salários em atraso, caso contrário suspenderão
os seus contratos de acordo com a lei.
Como «medidas especiais de emergência» do ponto de vista
social, foi apontada a necessidade de ser prolongado o subsídio
de desemprego aos trabalhadores com 45 anos ou mais. Quanto aos
restantes trabalhadores, que tenham esgotado as prestações de
desemprego mantendo-se desempregados, foi reclamado um subsídio
de sobrevivência equivalente ao subsídio social de desemprego.
A resolução, em que são apresentadas outras reclamações, foi
remetida ao primeiro-ministro, ministros do Trabalho e da
Economia, secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro,
presidentes de câmara da área do PROEstrela e governador civil
da Guarda, entre outros.
Grupo Kansas
Para ontem e anteontem estavam marcados plenários nas empresas do Grupo Kansas, com o objectivo de garantir que não vai ser encerrada a SIC (Mem Martins) e não vão ser despedidos os seus 246 trabalhadores. A intenção do grupo dinamarquês (que tem ainda no nosso país a Kansas, em Corroios, e a Fristads, em Alhos Vedros) foi já objecto de uma notificação da Inspecção do Trabalho, mas os trabalhadores exigem a intervenção e o compromisso do director-geral, informou o Sindicato dos Têxteis do Sul, sublinhando que a SIC não tem problemas económicos, tem uma boa carteira de encomendas e faz parte de um grupo forte e com mercado assegurado.