Guardas e Vigilantes
dispostos a novas lutas


A época da caça abriu este ano com os Guardas e Vigilantes da Natureza em greve pela urgente aprovação do seu novo regime de trabalho.

O Departamento de Informação da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, em nota à comunicação social, alerta para a falta de fiscalização da caça das Áreas Protegidas, considerando que tal situação só é possível pela «falta de sensibilidade» do Conselho de Secretários de Estado, que decidiu agendar a apreciação e aprovação do projecto de diploma legal que consagra o novo regime de trabalho dos Guardas e Vigilantes da Natureza para depois de Agosto. Atitude que, em sua opinião, «é causadora do arrastamento e agravamento de um conflito laboral com mais de dois anos».

Os Guardas e Vigilantes da Natureza, que já realizaram uma concentração no dia 15 de Junho junto à Residência oficial do primeiro-ministro seguida de três dias de greve por regiões, e se encontram a cumprir uma greve às horas extraordinárias desde 16 de Julho, estão dispostos, caso o novo regime de trabalho não seja aprovado a curto prazo, a concretizar novas formas de luta, provavelmente no início de Setembro.


«Avante!» Nº 1290 - 20.Agosto.1998