A felicidade da pequenada Também as crianças voltaram a ter um motivo extra para sentir e gozar a Festa. À sua maneira, bem entendido, o que equivale a dizer, simplesmente, na brincadeira ou a usufruir das actividades lúdicas oferecidas pelo bem organizado Espaço Criança. Magnificamente situado em local sobranceiro ao Tejo, constitui a divertida pausa para os pequenos visitantes que pela mão de familiares e amigos passaram pela Atalaia. |
E se para os mais
velhos qualquer breve estadia no local terá sido também uma
oportunidade para um retemperador descanso - lá estava, ao seu
dispor, uma área de apoio abrigada do Sol constituída por mesas
e cadeiras - , para a pequenada foram seguramente os momentos de
mais agitada actividade.
É que a oferta, sendo muito e diversificada, dando resposta aos
mais variados interesses, colocava, à partida, a dificuldade de
escolher a brincadeira por onde começar.
Como responder aos impulsos ? No parque infantil, optar por fazer
escorrega ou andar de baloiço ? Ir a um dos vários ateliers
temáticos e fazer uma máscara ou compor um desenho ? Participar
num dos variados jogos sempre disponíveis ou assistir à feitura
de dezenas de pequenos modelos em papel, incluíndo moinhos de
vento, reproduzindo objectos do quotidiano saídos das mãos
criativas e engenhosas do camarada António Guerra, que com
ternura nos fala desta magia de recriar formas a partir de uma
simples folha de papel ?
Não terá sido fácil, pois, a escolha da pequenada. O mais
certo, estamos convictos, é que terão acabado por " ir a
todas", sem esquecer um outro equipamento de apoio ali
disponível que não lhes deu certamente menos gozo: os quiosques
de gomas e gelados!
A brincar, por conseguinte, viveram a Festa as crianças que
passaram pela área criada pela Asociação Pioneiros de
Portugal, fruindo desta maneira um direito, que, como tantos
outros, está inscrito nos Direitos da Criança. Pelos quais
devemos "dar as mãos", como apelava em letras
garrafais o enorme painel que conformava o espaço.
João Chasqueira