Área
Metropolitana de Lisboa
quer maior protagonismo
A elaboração de estudos com vista a uma maior e mais concreta intervenção em áreas fundamentais ao desenvolvimento da região, nomeadamente na área do planeamento e ordenamento do território, contitui uma das linhas estratégicas de intervenção da Área Metropolitana de Lisboa (AML) para o ano de 1999.
Neste ponto do Plano
de Actividades aprovado no dia 28 de Dezembro pela Assembleia
Metropolitana de Lisboa, com os votos favoráveis do PS e da CDU
e a abstenção do PSD, inscreve-se igualmente o propósito de
criar a Autoridade Metropolitana de Transportes, bem como o
reforço de competências e atribuições políticas à Junta
Metropolitana e à Assembleia Metropolitana.
Outra linha estratégica que pautará a acção da AML é a sua
própria promoção na componente do desenvolvimento económico e
social, através, entre outras formas, da participação em
feiras e congressos, em colaboração com os operadores
nacionais, e, bem assim, da sua participação em empresas
inter-municipais de vocação estruturante ao desenvolvimento da
região.
Uma terceira linha estratégica passa por acções de
divulgação e promoção institucional da Área Metropolitana de
Lisboa e dos 18 concelhos que a integram, dando, simultaneamente,
maior visibilidade ao órgão político que existe desde 1991.
De acordo com uma nota aos órgãos de comunicação social, o
valor total do Plano de Actividades da AML para o ano em curso é
de 766.100 contos, distribuídos por oito objectivos,
representantes das suas áreas de intervenção. Este montante
corresponde a um acréscimo de cerca de 50 por cento
relativamente a 1998, o que revela um planeamento mais ambicioso
em relação às médias verificadas em anos anteriores.
O reforço financeiro é proveniente do Orçamento Geral do
Estado, mantendo-se o valor financeiro de comparticipação das
autarquias que integram a AML, isto é, cerca de 120.000
contos/ano.