Assembleias de Organização
- Viana do Castelo
Crescimento do PCP é indispensável
Com a presença de Henrique de Sousa, membro do Secretariado do Comité Central, e de António Lopes, membro da Comissão Política, realizou-se, no passado sábado, a 3ª Assembleia da Organização Regional de Viana do Castelo do PCP, com a participação de 90 delegados.
Culminando a
discussão verificada nos principais organismos e organizações
do distrito, sobre a situação do Partido e o conjunto das
medidas a tomar para melhorar a sua intervenção, a Assembleia
debateu, assim, as principais dificuldades da organização e a
forma de as superar e fazer face aos desafios que diariamente se
lhe colocam, designadamente as batalhas eleitorais, aprovou por
unanimidade o projecto de resolução política e elegeu a nova
direcção regional, composta por 12 camaradas.
Entre as principais medidas a implementar na actividade do
Partido, o documento que serviu de base à discussão aponta a
realização regular - ou sempre que as circunstâncias o exijam
-, de uma Reunião Regional de Quadros que associe os camaradas
com mais responsabilidades na organização partidária, nos
movimentos sociais e nas instituições da região, para
avaliação global do trabalho do Partido no distrito e
definição de objectivos e linhas de orientação.
constituição de um organismo de direcção para o Vale do
Minho, a definição de responsabilidades e constituição de
organismos de direcção para as principais frentes de trabalho
são também consideradas, a par do desenvolvimento de uma linha
de responsabilização de mais militantes pelo trabalho do
Partido nas freguesias, concelhos e empresas, como «questão
essencial para a renovação, rejunescimento e afirmação
política local do PCP.»
A Assembleia discutiu ainda a promoção da assinatura do
«Avante!» e a maior difusão da imprensa partidária, as
várias maneiras de aumentar as receitas do Partido e a
promoção de uma campanha de recrutamento junto da juventude,
dos professores, da função pública e das principais empresas
do distrito.
A maior participação de comunistas no movimento sindical, no
movimento associativo, nas associações de pais, nos movimentos
culturais, recreativos, desportivos, cívicos, de solidariedade e
outros foi ainda considerada como um contributo indispensável
ao «desenvolvimento de uma cidadania activa», ao
«fortalecimento» desses movimentos e ao «crescimento» do PCP
- «partido aberto à vida e aos problemas e aspirações das
pessoas».
No decurso da Assembleia verificou-se, entretanto, um conjunto de
intervenções diversas sobre temas como o 25 de Abril, o
aniversário do Partido, a campanha nacional de fundos, a
juventude e as eleições.
Na sua intervenção, Agostinho Lopes sublinhou a confiança e o
empenho dos comunistas na luta por melhores condições de vida
para os trabalhadores e para as camadas populares e a necessidade
da participação activa de toda a organização nas principais
lutas que hoje se colocam, nomeadamente contra o pacote laboral,
em simultâneo com as próximas batalhas eleitorais.
- Aveiro
Mais investimentos para o concelho
Por sua vez, a 6ª
Assembleia da Organização Concelhia de Aveiro do PCP reuniu
também, no sábado passado, para debater vários dos aspectos da
vida económica, social e política do concelho, da actividade e
organização do PCP no concelho e eleger os delegados de Aveiro
à 4ª Assembleia da Organização Regional que se realiza no
próximo domingo.
Ao longo do debate, os delegados à Assembleia tomaram
importantes deliberações, reclamando concretamente do Governo a
tomada de decisões junto da Administração da Renault, de forma
a assegurar o futuro da fábrica em Cacia e a defesa dos postos
de trabalho.
Outra exigência surgida na Assembleia e dirigida à Câmara
Municipal vai no sentido de que a primeira revisão orçamental a
realizar no semestre em curso garanta o volume de investimentos
financeiros necessários para o alargamento da rede de saneamento
a todo o concelho, no mais curto espaço de tempo e sem a injusta
penalização dos cidadãos. Nomeadamente através da suspensão
e reformulação da actual taxa de ligação das habitações à
rede pública de saneamento.
Um programa extraordinário de financiamento das obras de
saneamento comparticipado pelo município e a Administração
Central, e a promoção pela Câmara Municipal do debate e
informação pública necessários a uma política urbanística
transparente e com a participação dos aveirenses, são outras
reivindicações que os comunistas de Aveiro entendem
indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida do concelho.
Por fim, ao nível da Saúde, a Assembleia reclama do Ministério
da Saúde um Programa de reestruturação do Hospital ao nível
das políticas de gestão e investimentos que adeque
instalações, equipamentos e quadro de pessoal às necessidades
da população.
Depois de expressar o profundo empenho dos comunistas nas
comemrações dos 25 anos do 25 de Abril, a Assembleia elegeu a
nova Comissão Concelhia de Aveiro, composta por 25 membros.
- Oeiras
Três questões prioritárias
Também os
comunistas de Oeiras realizaram, no sábado passado, no
auditório da Faculdade de Motricidade Humana, a sua 5ª
Assembleia de Organização. Na mesa que presidiu aos trabalhos,
contavam-se, entre outros, José Casanova, membro da Comissão
Política, Arnaldo Pereira, vereador da Câmara Municipal de
Oeiras, Joaquim Cotas, membro da Assembleia Municipal de Oeiras,
Ermelinda Oliveira, membro da Assembleia Municipal de Barcarena e
Vítor Sarmento, responsável pela organização local do PCP.
Entre os vários convidados presentes, encontravam-se
delegações do Partido Socialista e do Partido Ecologista «Os
Verdes».
Os 100 delegados presentes na Assembleia debateram animadamente a
actividade e organização do Partido no concelho de Oeiras nos
últimos quatro anos, procederam à eleição da nova Comissão
Concelhia - que passou a integrar 54 membros - e aprovaram um
projecto de resolução política que estabele as linhas
fundamentais para a sua futura actuação no concelho.
Destas merecem particular destaque as medidas preconizadas no
sentido de intensificar a intervenção do PCP nas empressas, nos
órgãos autárquicos e no movimento associativo. O alargamento
do recrutamento, nomeadamente entre a juventude, a consolidação
e revitalização das organizações locais, bem como o reforço
da informação e da prestação pública de contas sobre as
posições e propostas do PCP e da CDU a nível nacional e local,
foram também consideradas tarefas fundamentais a desenvolver na
perspectiva do rejuvenescimento e do novo impulso a dar ao PCP no
concelho de Oeiras.
Em relação ao compromisso e empenhamento dos militantes
comunistas na melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento do
concelho, foram identificadas três questões prioritárias.
A primeira diz respeito à construção de equipamentos
colectivos - com particular incidência nos bairros sociais - e
de infraestruturas, nomeadamente no plano das acessibilidades e
transportes, com vista a suportar o acelerado crescimento
urbanístico que se tem verificado nos últimos anos.
A segunda aponta para a resolução das principais carências a
nível do sistema de saúde, através da reactivação do
Serviço de Atendimento Permanente e dos Centros de Saúde e
respectivas extensões em falta.
A terceira preconiza a adopção de uma política integrada,
envolvendo o Governo e a Câmara para combater a preocupante onda
de insegurança que tem vindo a alastrar no concelho.
- Sector Público
«Organizar mais e melhor»
«Organizar mais e
melhor o Partido nos locais de trabalho» foi o tema central da V
Assembleia de Organização do Sector Público da ORL que, no
passado sábado, se realizou no Centro Vitória, com a
participação de 60 delegados e a presença de Francisco Lopes,
membro do Secretariado e da Comissão Política do PCP.
No projecto de Resolução Política, aprovado com uma
abstenção, a Assembleia «exorta», assim, todos os membros e
os quadros do Partido no Sector a assumirem «como sua» a tarefa
de organizar mais e melhor o Partido.
O documento posto à discussão caracteriza a realidade de dois
anos de governação PS que, subordinando a economia e a vida
nacional aos interesses dos grandes grupos económicos,
desencadeou uma «brutal ofensiva» contra o sector público
produtivo e serviços públicos e levou as privatizações mais
longe que qualquer outro governo de direita.
As consequências - redução brutal dos postos de trabalho
efectivo, ritmos e cargas de trabalho excessivos, existência de
trabalhadores com vínculos precários a empresas diferentes,
reestruturações permanentes, desmembramento e fusões - criaram
«um quadro complexo muito negativo e adverso» que só a luta
dos trabalhadores impediu que fosse mais longe. Mercê dessa
luta, o Estado português continua a deter importante posição
no sector público e foi preservada parte importante do
património de direitos sociais dos trabalhadores.
Mas, para os comunistas do sector público, continua na ordem do
dia a luta contra as privatizações e o pacote laboral, pelo
emprego efectivo e defesa dos direitos sociais.
Ao longo de 23 intervenções, os delegados à Assembleia, para
além destas questões, analisaram com particular atenção o
trabalho de organização no sector que, apesar dos esforços,
sofreu recuos significativos, quer por efeito da política de
direita de sucessivos governos quer pela incompreensão que
persiste em muitos militantes quanto à necessidade de «um forte
e influente Partido político dos trabalhadores», o PCP.
Com vista ao reforço do Partido, a Assembleia, mantendo no
essencial a actual estrutura de direcção, decidiu fazer incidir
os seus esforços no recrutamento de novos membros e na criação
de «núcleos de contacto» para o aprofundamento da ligação
aos militantes.
Por fim, a 5ª Assembleia do Sector Público elegeu por
unanimidade o novo organismo de direcção, agora composto por 52
camaradas, 12 dos quais mulheres.
- Viseu
Confiança no futuro
Sob o lema «No
virar do milénio mais PCP melhor vida no distrito de Viseu»,
realizou-se em Viseu, no passado domingo, a 5ª Assembleia de
Organização Regional do PCP. Para além de várias dezenas de
delegados de todo o distrito, nela participaram Francisco Lopes,
membro do Secretariado e da Comissão Política, Sérgio
Teixeira, da Comissão Política, e Aurélio Santos, da Comissão
Central de Controlo.
Quatro anos decorridos desde a realização da 4ª Assembleia, os
comunistas de Viseu apreciaram, discutiram e votaram o projecto
de resolução política e elegeram a nova Direcção da
Organização Regional, composta por 22 elementos, com uma média
etária de 32 anos.
O documento aprovado faz a análise do actual momento político,
económico, social e cultural do distrito. Aponta propostas para
o seu desenvolvimento, aborda o Partido e o estado da sua
organização, indica linhas de trabalho para o seu reforço e
intervenção, reflecte preocupações e aponta medidas com vista
a um melhor trabalho em áreas tão importantes como os
movimentos sindical e camponês, as autarquias e a juventude.
A imprensa do Partido, a formação ideológica, o trabalho de
fundos, a estrutura de direcção e as eleições que se
avizinham têm também no documento particular abordagem.
A dinamização das lutas face à ofensiva do governo contra os
direitos dos trabalhadores, a dinamização das lutas em defesa
dos agricultores e da agricultura, a defesa da criação da
Universidade Pública de Viseu, as comemorações do 25º
aniversário do 25 de Abril - que, em Viseu, têm início em 8 de
Março -, as comemorações do 1º de Maio, as eleições para o
Parlamento Europeu, a festa do «Avante!», as eleições para a
Assembleia da República, são outras tarefas imediatas para as
quais o documento também aponta medidas.
Das preocupações dos comunistas de Viseu, ressalta ainda a
necessidade de ter uma melhor e mais contínua intervenção
pública em torno dos problemas locais, o acompanhamento dos
eleitos da CDU nas autarquias, o reforço da organização junto
dos trabalhadores, dos jovens, dos reformados, das mulheres, dos
deficientes, dos pequenos e médios comerciantes e industriais, o
trabalho de angariação dos meios financeiros de que o Partido
carece para dar cabal resposta a toda a sua actividade.
A 5ª Assembleia da Organização Regional de Viseu do PCP, cujos
trabalhos foram encerrados com uma intervenção de Sérgio
Teixeira, terminou com a afirmação da confiança de que é
possível ganhar o futuro.
Na noite do mesmo dia, realizou-se ainda, num restaurante da
cidade, um jantar comemorativo do 78º aniversário do PCP que
contou, para além de muitos camaradas presentes na Assembleia,
com muitos amigos do Partido que se quiseram associar a esta
iniciativa. Na ocasião, usou da palavra Aurélio Santos, membro
da Comissão Central de Controlo.
- Espinho
4ª Assembleia aponta caminhos
Sob o lema «Com um
Novo Impulso na Organização... Força PCP!», decorreu no dia
20 de Fevereiro, com a presença de 40 delegados, a 4ª
Assembleia da Organização Concelhia de Espinho do PCP, cujos
trabalhos se iniciaram com a aprovação de uma moção de pesar
pelo falecimento do camarada Octávio Pato, cujo funeral se
realizava nesse momento.
A proposta de Resolução, apresentada por Fausto Neves,
responsável pela Organização Concelhia e membro da Comissão
Executiva da DORAV, depois de amplamente discutida foi aprovada
no final por maioria com uma abstenção.
Desse documento destaca-se o reconhecimento do crescimento real
da organização, nos dois anos que passaram desde a Assembleia
anterior, em renovação e rejuvenescimento de quadros e
militantes, na influência na vida local e na actividade.
Partindo desta constatação, a Assembleia discutiu os caminhos
para consolidar os passos dados, nomeadamente a necessária
alteração de estruturas e métodos de funcionamento,
adequando-os às novas realidades do Partido em Espinho.
António Salavessa, membro do Comité Central e responsável pela
DORAV, para além de evocar vários aspectos da situação
política, relacionando-os com as conclusões da Assembleia
Concelhia, reconheceu os importantes resultados da organização
concelhia nos últimos dois anos, com destaque para as
transformações no Centro de Trabalho e para a dimensão
atingida pelo trabalho da Juventude.
Seguidamente, a Assembleia elegeu, por maioria com uma
abstenção, a nova Comissão Concelhia, composta por 20
militantes.
Após o encerramento dos trabalhos, procedeu-se à inauguração
formal dos melhoramentos introduzidos no Centro de Trabalho que,
com um investimento total de 2.000 contos, devolve à cidade um
dos edifícios mais queridos da população que, entre outros,
albergou a Misericórdia de Espinho, estabelecimento hospitalar
que viu nascer e assistiu muitos espinhenses.
A culminar esta importante jornada, realizou-se um jantar
evocativo do aniversário do Partido que reuniu oito dezenas de
militantes e simpatizantes.