Breves do Trabalho
Congresso
dos Enfermeiros
De amanhã até domingo decorre no Forum Lisboa (antigo Cinema Roma) o 1.º Congresso Nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que conta com cerca de 400 delegados. Sob o lema «Rumo ao Século XXI», vão estar em discussão as grandes linhas estratégicas de intervenção do SEP, tanto a nível imediato como nos próximos três anos.
Nas informações
divulgadas à comunicação social, o sindicato considera
premente dar a conhecer a opinião dos enfermeiros sobre os
problemas da Saúde e as repercussões de algumas medidas
preconizadas, quer do ponto de vista da classe, quer
«principalmente» no que toca aos utentes.
Os temas-base do congresso estão expostos em quatro documentos,
colocados pela direcção à apreciação dos delegados:
«Reformas da Saúde, intervenção dos enfermeiros»,
«Formação e desenvolvimento profissional», «A enfermagem e o
papel das organizações profissionais» e «Condições de
trabalho e protecção social dos enfermeiros».
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Évora
Realiza-se amanhã, na Universidade de Évora, a 3ª Conferência Sindical da União dos Sindicatos do Distrito, que decorre sob o lema «Alentejo, emprego com direitos e melhores salários - Sindicalizar, organizar, reestruturar».
Amorim
Mais dois dias de greve, marcados para ontem e amanhã, constituem a resposta dos trabalhadores da Corticeira Amorim à intransigência da administração do grupo empresarial, que na sexta-feira, através do responsável de recursos humanos da holding, recusou alterar a intenção de proceder a uma actualização salarial média de 1375 escudos. António Carlos Almeida disse ainda aos representantes dos trabalhadores do Grupo Amorim que a parte patronal dá por encerradas as reuniões sobre esta matéria, remetendo o problema para cada uma das empresas - revelou a União dos Sindicatos de Aveiro. Estes dois dias de greve seguem-se a uma paralisação de 24 horas, no dia 19 de Feveiro, que teve uma forte adesão.
Instrução
Entre duas aulas de condução automóvel deve continuar a haver um intervalo de dez minutos, defendeu a Festru/CGTP, que protestou publicamente contra algumas escolas que adoptaram escalas de lições práticas consecutivas, pelo mesmo instrutor, prejudicando os alunos e os profissionais, que ficariam obrigados a cumprir ininterruptamente até 5 horas de trabalho. A federação congratula-se com as instruções de fiscalização dadas pelo Director-Geral de Viação, mas insiste que a obrigatoriedade dos intervalos deveria ser expressa num aditamento à portaria que regula o ensino automóvel.