IPSS exigem negociação


Os trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social foram na semana passada à Praça de Londres exigir a intervenção do Governo no processo de negociação do seu contrato colectivo, uma vez que a União das IPSS ainda nem sequer se mostrou disposta a negociar a proposta apresentada pelos sindicatos em Novembro, nem apresentou uma contraproposta. O contrato, salienta a comissão negociadora sindical, deveria vigorar desde o primeiro dia de 1999, mas as relações de trabalho continuam a ser regidas por uma portaria de 1996, «profundamente desajustada».

Para a Fenprof, Federação da Função Pública e demais estruturas da comissão negociadora sindical, é necessário um contrato colectivo «mais ajustado à realidade económica e financeira das instituições», que viram aumentar os apoios financeiros do Estado mais de 20 por cento, desde 1996, enquanto o apoio à educação pré-escolar irá crescer 70 por cento a partir de 1 de Setembro próximo.


«Avante!» Nº 1322 - 1.Abril.1999