O PCP entregou
as suas Contas de 1998
no passado dia 28 de Maio no Tribunal Constitucional.
As Contas agora apresentadas cumprem a legislação aplicável e o Plano Oficial de Contas com a natural adequação à especificidade partidária. Integram os Resultados do ano, o inventário do património do Partido, a lista discriminada dos imóveis de sua propriedade, e a declaração de que o PCP não recebeu quaisquer contribuições de pessoas colectivas (em coerência com a posição que sempre tem defendido) e o parecer da sua Comissão Central de Controlo.
Importa chamar a atenção para o facto de que as Contas apresentadas,
tal como nos anos anteriores, são contas consolidadas e globais, representativas do
conjunto das organizações do Partido e não apenas da sua estrutura central. As contas
agora apresentadas confirmam e reforçam a característica de que o financiamento do PCP
assenta fundamentalmente na obtenções de receitas próprias, que são 92,3%,
constituindo as subvenções do Estado apenas 7,7%.
As Contas deste exercício apresentam uma receita de 1 660 211 876$40 e uma despesa de 1
657 968 922$70, com um resultado líquido positivo de 2 242 953$70.
As principais rubricas, quanto ás receitas próprias, apresentam o seguinte peso relativo
nas receitas globais:
iniciativas e actividades de angariação de fundos: 35,9%
quotizações e contribuições de membros do Partido: 18,6%
contribuições de representantes e eleitos do PCP:25,6%
donativos de pessoas singulares: 1,5%
outras receitas (proveitos extraordinários, financeiros e de propriedade intelectual): 10,8%
No que respeita às despesas, as principais rubricas apresentam o seguinte peso relativo:
compras, fornecimentos e serviços externos: 37,9%
custos com pessoal: 50,2%
vários (amortizações, provisões, etc.): 11,9%
Os resultados obtidos em 1998, evidenciaram equilíbrio entre receitas e despesas. Equilíbrio conseguido essencialmente através de um persistente e quotidiano esforço das organizações e militantes do Partido na obtenção dos meios materiais necessários à imensa e diversificada actividade política.