Na ocasião, Alberto Vilaça, Jorge Gouveia Monteiro e João Santos
Cardoso, candidato ao Parlamento Europeu, sublinharam o facto de a CDU ter assumido como
suas - reconhecendo-as como necessárias - algumas das acções que o PSD «prometeu mas
não executou, as quais também o programa do PS contempla desde 1991. Com isso, pretende
«devolver às pessoas a esperança frustrada» e garantir que, para a CDU, a política
«é também o respeito pela palavra dada».
De facto, fazendo o balanço de quatro anos de governação, das 26 obras anunciadas,
apenas três estão concluídas e cinco parcialmente realizadas, encontrando-se as mais
importantes precisamente entre as que nem sequer se iniciaram.
Mas Coimbra nem sempre esteve «subalternizada», lembra a CDU, pois foi daí que
«arrancou a formação do território nacional» que hoje existe, «se desenvolveu e
aperfeiçoou a língua portuguesa, os estudos e o centro de cultura que precederam a
Universidade.»
«Afirmar o valor da identidade portuguesa face ás ameaças de diluição numa Europa
federal comandada pelas multinacionais sem pátria» é, pois, um objectivo que a CDU se
propõe defender no Parlamento Europeu.