Campanha Nacional de Fundos
Dar força à imaginação


A dinamização da Campanha Nacional de Fundos é uma das tarefas que, a par da realização, em 3, 4 e 5 de Setembro, da Festa do «Avante!» e da campanha para as eleições legislativas de Outubro, merecem a maior atenção das organizações do Partido.

Apesar da recolha de fundos que, um pouco por todo o país, os comunistas têm vindo a realizar no âmbito das tarefas em curso - fosse das comemorações do aniversário do 78º aniversário do PCP e dos 25 anos do 25 de Abril ou da própria campanha eleitoral para o Parlamento Europeu – hoje, coloca-se com mais acuidade a dinamização da Campanha Nacional de Fundos com que o PCP está a fazer face às despesas acrescidas resultantes da realização de dois actos eleitorais, que muito dificilmente podem ser cobertas pelas receitas normais do Partido.
Excursões, piqueniques, rifas, leilões, sessões de fado, abordagens pessoais ou a simples recolha de fundos com uma bandeira ou através de um envelope distribuído nas várias iniciativas, todas as formas servem às organizações para cumprir as metas por si estabelecidas.
Aliás, «a criatividade é um factor determinante» para a angariação de fundos, pelo que não se deve «colocar limites à vontade e à imaginação», disse há tempos ao «Avante!» um dirigente regional do Partido, então apresentando exemplos de acções coroadas de êxito levadas a cabo por vários organismos ou mesmo camaradas isoladamente.
Aliás, a necessidade da responsabilização individual e colocação de metas próprias por cada membro do Partido é outro aspecto que os responsáveis da campanha apontam como factor decisivo para o bom termo da campanha. Sem descurar, naturalmente, a importância da discussão colectiva.
Ou seja, até ao fim da Campanha de Fundos em curso, é necessário, dizem, que todos os militantes, independentemente das tarefas ou funções que desempenhem, estejam envolvidos na campanha e assumam os seus próprios compromissos.


«Avante!» Nº 1333 - 17.Junho.1999