Aliança PS/PSD funciona em Sintra

Em Maio, os eleitos da CDU na Câmara Municipal de Sintra apresentaram uma proposta para a criação de uma Empresa Pública Municipal em substituição dos SMAS de Sintra e de uma Empresa Municipal para recolha de resíduos sólidos, que a aliança PS/PSD rejeitou em 23 de Junho.

A proposta teve origem no «péssimo serviço prestado pelo privado nas freguesias de Agualva Cacém, Queluz, Monte Abraão e Massamá» e a realização de um estudo que apontava para a economia de mais de 100 mil contos/ano, caso a recolha fosse efectuada pelos serviços da Câmara.
De facto, o resultado das contas de 1998 do SMAS apresenta um lucro de 1,6 milhões de contos que, na opinião da CDU, deveriam ser aplicados na baixa do preço da água e no investimento em novas redes, reservatórios e equipamento.
Como, porém, a preocupação da maioria PS é entregar ao privado o que dá lucro, a Presidente da Câmara estuda já a hipótese de privatização destes serviços, tendo apresentado, no mesmo dia em que chumbou o projecto da CDU, uma proposta - contra a qual os comunistas votaram - de privatização dos Serviços de Limpeza para o ano de 1999 nos mercados da Tapada das Mercês, Mira Sintra e Casal de Cambra. É que, segundo a CDU, esta proposta «rapidamente se prolongará a outros mercados, colocando mais uns quantos trabalhadores na prateleira».
A célula dos comunistas na Câmara apela, pois, à unidade dos trabalhadores na luta pela segurança dos seus direitos e postos de trabalho, lembrando-lhes que nas próximas legislativas o seu voto deverá ir para a CDU, a força política que realmente defende os seus interesses.
Por sua vez, a Comissão de Freguesia de Rio de Mouro do PCP, saudando a população da freguesia por mais um aniversário da elevação de Rio de Mouro a vila, ocorrida em 1993 por proposta do Grupo Parlamentar do PCP, refere alguns episódios e lendas que marcam o seu nascimento e história, que o recente «desenvolvimento de betão armado» não deixa esquecer.
Ao mesmo tempo, o PCP critica a destruição da zona verde da mata de Rio de Mouro e a existência de um PDM – contra o qual a CDU votou -, ao serviço da «especulação urbanística».