Os
melhores votos
no aniversário da CGTP
«Os trabalhadores, quando, na sua condição de cidadãos, usam o seu voto, nunca podem esquecer-se da sua condição de trabalhadores e, neste quadro, devem apoiar os que, seriamente, dêem garantias políticas de defesa dessa condição», reafirma a CGTP-IN, no folheto distribuído em diversos pontos do País, na passada sexta-feira, dia em que passaram 29 anos desde a fundação da central.
No Rossio, a União
dos Sindicatos de Lisboa instalou uma exposição, onde apontou
importantes factos e momentos das lutas mais recentes e dos
resultados obtidos. A solidariedade com o povo de Timor-Leste
também mereceu destaque. Da hora de almoço até ao final da
tarde, o stand da USL foi local de encontro de dirigentes
e activistas sindicais, foi ponto de apoio para a distribuição
de milhares de folhetos, foi mealheiro da campanha de fundos para
compra da sede histórica da Intersindical Nacional e foi palco
de uma simbólica festa de anos, animada com as canções de
Carlos Alberto Moniz (na foto).
No distrito do Porto, o aniversário foi assinalado em plenários
de empresa, para apresentação e discussão das reivindicações
da Inter para o ano 2000. Nas instalações da USP teve
lugar um convívio de antigos e actuais dirigentes sindicais,
para o qual foram convidadas algumas personalidades.
A União dos Sindicatos de Braga evocou a efeméride, numa nota à imprensa, salientando que a CGTP tem sido «o sindicalismo sempre actualizado ao lado dos trabalhadores portugueses e será o sindicalismo do século XXI». Também em nota distribuída pela USB, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte saúda o aniversário e faz votos para que «a entrada no novo milénio seja, para os trabalhadores portugueses e para a CGTP-IN, a satisfação das suas reivindicações e o respeito pelos direitos dos trabalhadores, que tanto lutaram para os conquistar, por parte do ou dos partidos que vierem a governar o nosso país na próxima legislatura».