Grupo
do sector químico
quer despedir 45 trabalhadores
Grupo gigante do sector farmacêutico quer mandar para o desemprego mais 45 trabalhadores, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas (SINQUIFA).
A Sanofi/Synthelabo,
a nova sociedade resultante da fusão de dois grandes grupos de
empresas de origem francesa com dimensão mundial, o grupo Sanofi
e o grupo Synthelabo, avançou com um processo de despedimento
colectivo de 45 trabalhadores, na sequência do processo de
reestruturação em curso, denuncia o SINQUIFA em comunicado de
imprensa.
De notar que o conjunto de cinco empresas envolvidas na fusão e
na reestruturação (Sanofi Winthrop, Synthelabo Delagrange,
Synthelabo Farmacêutica, Laboratório Synthelabo Fidelis e
Synthelabo Médicor), já mandaram para o desemprego, desde 1998,
cerca de 100 trabalhadores.
Na nota à comunicação social, a direcção do SINQUIFA afirma
o seu desacordo com este despedimento colectivo e defende que
«nenhuma reestruturação justifica, só por si, o recurso ao
despedimento, se não houverem outras razões objectivas».
Os sindicalistas consideram que , «num grupo cujo conjunto de
empresas realizaram em 1998 um volume de vendas de 35 biliões de
francos franceses e passa a ocupar em termos de ranking no
mercado farmacêutico internacional a 2ª posição em França, a
6ª posição na Europa e a 19ª a nível mundial, não tem
seguramente dificuldades económicas nem certamente se debaterá
com problemas conjunturais ou de mercado».
O sindicato já solicitou a intervenção do governo, até agora
sem qualquer resultado.