6ª Assembleia
de Benavente
Eleita
nova concelhia
A intervenção e reforço do PCP foram os temas mais debatidos na 6ª Assembleia da Organização Concelhia de Benavente, recentemente reunida, com a participação de Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política.
Cerca de quatro dezenas de militantes e amigos do Partido
assistiram aos trabalhos da Assembleia que analisou o relatório
de actividades da organização, definiu linhas de orientação
para o trabalho a desenvolver e elegeu por maioria a nova
Comissão Concelhia, apenas com uma abstenção.
Do relatório de actividades destaca-se o trabalho desenvolvido
para as campanhas para os referendos sobre a Interrupção
Voluntária d a Gravidez e sobre a Regionalização, assim como
para as eleições autárquicas, europeias e legislativas. Um
intenso trabalho de distribuição de propaganda e de contactos
porta-a-porta que decorreu sempre com grande empenhamento dos
militantes.
No que respeita à organização, o relatório destacou o
recrutamento de novos militantes, a reorganização do ficheiro e
a remodelação do novo Centro de Trabalho, cujo projecto,
elaborado em conjunto com o sector de Património do Partido, em
breve será iniciado, prevendo-se a sua conclusão para o
primeiro semestre do próximo ano.
Esta remodelação, na opinião dos participantes, vai certamente
ajudar a dinamizar o trabalho para o reforço e a intervenção
do Partido na zona.
Do Plano de Trabalho para os anos 2000 e 2001, aprovado por
unanimidade, destaca-se a acção do Partido em três pontos
fundamentais: reforço da organização, reforço da
intervenção/iniciativa e reforço do trabalho autárquico.
Prosseguir a luta
No decurso do
debate, concluiu-se, ainda, pela necessidade de a Organização
Concelhia prosseguir uma acção eficaz junto dos trabalhadores e
das populações e a luta pela resolução dos problemas de
saúde no concelho, pela construção da Ponte-Viaduto de
Benavente - há tanto tempo prometida - e, sem prejuízo para os
moradores das freguesias que abrange, pela construção da A13.
Jorge Cordeiro, na sua intervenção, abordou a situação
política actual, realçando o facto de a eleição da nova
concelhia dar-se num ano particularmente importante para a vida
do Partido, nomeadamente pela realização da Assembleia de
Organização Regional e do XVI Congresso.
O dirigente comunista sublinhou ainda a ideia de que «o nosso
povo e os trabalhadores portugueses precisam do Partido», pelo
que se torna necessário uma cada vez maior intervenção dos
comunistas na sociedade e contra a ofensiva de direita, traduzida
de forma significativa no Orçamento de Estado para 2000,
aprovado com o apoio do PP.
Um Orçamento que «deixa claro ser um instrumento duma política
de direita, de uma política de classe que favorece os grandes
grupos económicos e acentua a desigualdade entre a
distribuição dos rendimentos do trabalho e os rendimentos do
capital, diminuindo o sector público existente».