Em Mora, Carlos Carvalhas ouve preocupações de associações e autarcas
PCP – uma força determinante



Foram muitos aqueles que, em Mora, na passada sexta-feira, quiseram testemunhar a Carlos Carvalhas a sua adesão e simpatia pelas causas e valores do PCP.

Aquilo que deveria ter sido um encontro formal com os investidores sobre a problemática do «Desenvolvimento Local», na Casa da Cultura de Mora, rapidamente se transformou numa manifestação espontânea de solidariedade e apoio á luta do PCP.
Durante a visita ao concelho de Mora, que começou na fábrica da SOPRAGOL – unidade de transformação de tomate de grande importância para a economia do concelho – Carlos Carvalhas foi acompanhado pelo deputado Lino de Carvalho, Raimundo Cabral, responsável pela DOREV, eleitos nos diversos órgãos autárquicos e membros da Comissão Concelhia.
Antes de visitar o Quartel dos Bombeiros, onde foi recebido pela Direcção e Comando, e o Centro de Saúde de Mora, recentemente privado de um médico, o secretário-geral do PCP esteve nos Estaleiros/Oficina da Câmara Municipal onde era aguardado pelos trabalhadores do sector operário, com quem contactou.


Ganhar mais militantes

A reunião com os eleitos, na Câmara Municipal, serviu para reiterar a Carlos Carvalhas a necessidade de inclusão no PIDDAC de projectos há muito reivindicados pela autarquia e que são de vital importância para um concelho fortemente atingido pela desertificação.
José Manuel Sinogas, Presidente da Câmara Municipal de Mora, sublinhou ainda o papel determinante dos deputados comunistas em algumas das lutas travadas pela população do concelho, designadamente a passagem do IC 13 pela via de Mora.
A visita culminou com um jantar de confraternização que reuniu cento e cinquenta amigos e militantes do PCP, numa clara demonstração do enraizamento e unidade do Partido no concelho.
Na sua intervenção, Carlos Carvalhas referiu a necessidade de reforçar o PCP e de ganhar todos os que reconhecem a coerência e a justeza das suas posições.
Os comunistas podem andar de cara bem levantada, disse, e orgulhar-se de pertencer a um Partido que, sem demagogia, apresenta propostas alternativas reconhecidamente válidas e luta por um Portugal de verdadeiro progresso e justiça social.


«Avante!» Nº 1370 - 2.Março.2000