5.ª Assembleia
de Coimbra
Organizar
mais e melhor
Em Coimbra, a Organização Concelhia do Partido
reuniu também a sua 5.ª Assembleia, onde definiu os grandes
objectivos para os próximos dois anos. O estado da organização
e a dinamização da luta social e da intervenção política dos
comunistas foram duas outras questões que a Assembleia analisou
com profundidade, elegendo, no final, a nova Comissão Concelhia,
constituída por 36 elementos.
Entre os grandes
objectivos que os comunistas de Coimbra se colocam para os
próximos anos, está o alargamento da base militante do Partido,
a conquista de novas posições nas autarquias, a melhoria da
intervenção nos locais de trabalho e o aumento da visibilidade
pública do trabalho desenvolvido pelo PCP no concelho.
Quanto à organização partidária, depois de fazer um balanço
dos militantes inscritos e organizados, a Assembleia definiu
algumas orientações no sentido de melhorá-la. Entre elas, o
recrutamento de novos militantes; a recomposição de organismos
com novos camaradas, na base da eleição; a melhoria da
coordenação de trabalho com a JCP; divulgação regular dos
documentos e posições do Partido.
No que respeita à luta social e à intervenção política, a
Assembleia considera que elas se acentuaram positivamente nos
últimos três anos, havendo, contudo, que aprofundar essa
dinâmica.
Um trabalho competente
Numa breve análise
à acção dos trabalhadores de Coimbra, a Assembleia afirma que
eles desenvolveram importantes lutas, com destaque para os
cerâmicos, têxteis, a Reflecta, a hotelaria, função pública,
professores e enfermeiros, contribuindo para suster os aspectos
mais negativos da ofensiva governamental.
A luta dos moradores e dos estudantes, a actividade e luta nas
associações e colectividades forma outros aspectos de
intervenção que a Assembleia analisou e para cuja dinamização
apontou linhas de acção.
Quanto à intervenção nas autarquias, a organização de
Coimbra considera que a acção dos eleitos da CDU tem vindo a
fazer-se num quadro de grande deterioração das condições de
exercício do poder local democrático. Ela tem, porém,
assentado em três vertentes fundamentais: denúncia e combate a
decisões erradas e injustas; apresentação pronta de propostas
de solução para os problemas da população; trabalho dedicado
e competente nas três Juntas de Freguesia de presidência CDU e
nas outras quatro onde os eleitos partilham responsabilidades
executivas com eleitos de outros partidos. Tendo em vista as
eleições autárquicas de 2001, a Assembleia decidiu começar
desde já a prepará-las, nomeadamente através do estudo de
condições favoráveis «ao alargamento da área da CDU a
cidadãos descontentes e saturados com a gestão machadista
do PS, muitos dos quais revelam simpatia» pelo trabalho da
coligação.