Grande adesão na Água do Luso
A greve dos trabalhadores da Sociedade da Água do Luso (SAL), reivindicando 3,5 por cento de aumentos salariais, registou quinta-feira uma adesão entre 80 e 90 por cento, afirmou à Lusa o porta-voz da comissão negociadora, Alfredo Lourenço.
Convocada pelo
Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e
pelo Sindicato da Hotelaria do Centro, a greve abrangeu
funcionários das duas fábricas de água (Luso e Cruzeiro), das
Termas e do Grande Hotel do Luso. Segundo Alfredo Lourenço, nas
termas, de 12 funcionários, apenas trabalhou um, registando-se
grande percentagem de adesão à greve nas duas fábricas, que
empregam 233 pessoas.
Os grevistas manifestaram-se de manhã em Coimbra e seguiram
depois para Lisboa, onde integraram a manifestação da CGTP
junto ao local onde decorria a Cimeira da UE.
Os sindicatos acusam a SAL de protelar as negociações, não
apresentando qualquer proposta de aumentos salariais, e
reivindicam também a subida de escalão para todos os
trabalhadores, com a subida entre o A e o C a realizar-se ao fim
de três anos de permanência no mesmo escalão. A partir do C, a
subida de escalão deve acontecer após avaliação profissional
ou, obrigatoriamente, ao fim de quatro anos de permanência,
exigem os sindicatos.