Encontro
Nacional no sábado
PCP
encerra campanha
Durante um mês, centenas de militantes comunistas redobraram o esforço de contacto com os trabalhadores, divulgando as propostas do Partido e apelando a um mais forte apoio ao PCP.
O Encontro Nacional
de Quadros culmina a campanha iniciada a 14 de Março e deve
estimular a intervenção dos comunistas no desenvolvimento da
luta, contribuindo também para o necessário reforço da acção
e organização do PCP. Neste período importantes projectos
legislativos foram apresentados na AR e tiveram ampla
divulgação em locais de trabalho. No Encontro de sábado, o PCP
pretende analisar a actual situação política e as formas de
reforçar a organização e a luta dos trabalhadores e de
fortalecer o Partido.
Durante a campanha, foram distribuídos muitos milhares de
exemplares do folheto central, proporcionando inúmeros contactos
com trabalhadores e com estruturas representativas. A
participação de Carlos Carvalhas e outros dirigentes e
deputados comunistas deu mais impacto público à denúncia dos
problemas laborais e sociais, alargou a solidariedade para com os
trabalhadores e abriu novas perspectivas de intervenção.
Na sede do Partido, durante esta semana, prosseguiram as reuniões
com organizações de trabalhadores. Jerónimo de Sousa,
Domingos Abrantes e outros camaradas receberam delegações da
Juventude Operária Católica, da Liga Operária Católica, das
CTs da Portugal Telecom e da EDP, e da Associação de
Deficientes Sinistrados do Trabalho.
O secretário-geral do Partido esteve com os trabalhadores da Autoeuropa,
reforçando a denúncia dos abusos da precariedade. Em Pevidém,
no coração do Vale do Ave, acompanhou Agostinho Lopes, António
Lopes e outros camaradas no debate sobre o grave problema da
persistência de baixos salários.
António Filipe e Natália Filipe estiveram segunda-feira em Torres
Vedras, onde também denunciaram a existência de salários
dos mais baixos do distrito de Lisboa e inferiores, em cerca de
20 contos, à média nacional.
As ilegalidades na Vouga Têxtil foram denunciadas pela
direcção regional de Viseu do PCP, que esteve na zona
industrial de Vouzela e apelou à sindicalização e unidade das
costureiras, que são obrigadas a trabalhar mais hora e meia por
semana e continuam a receber menos que o salário mínimo
nacional.