Greve
parou
a Petrogal em Sines
Além das fábricas não terem chegado a
arrancar, não houve qualquer movimento marítimo nem de qualquer
carro-tanque na sexta-feira, na refinaria de Sines da Petrogal. A
informação de Armando Farias, dirigente da Fequimetal/CGTP, foi
verificada pela Lusa junto da administração, que contestou o
índice de adesão de 90 por cento, mas confirmou que, além da
refinaria não ter produzido, não houve qualquer expedição de
carros-tanques nem de abastecimento de barcos.
O dirigente sindical recordou que a greve se concretizou porque a
administração remeteu para Julho a negociação de um novo
regulamento de turnos, da melhoria do regime de prevenção e da
revisão das carreiras. «Admitimos discutir as carreiras nessa
altura, porque se trata de uma matéria complexa, mas as
restantes não o são e não estamos dispostos a esperar mais» ,
afirmou Armando Farias.
A refinaria de Sines, onde trabalham cerca de mil pessoas, esteve
em «paragem técnica» durante cerca de um mês, para
operações de reparação e manutenção, que foram antecipadas,
levando ao adiamento de uma greve que já estava anunciada para
aquela ocasião. A laboração normal deveria ser retomada
precisamente na sexta-feira. Entretanto, foi alterada a
composição da administração.