Petição contra as armas nucleares
A petição contra as armas nucleares, lançada pelo CPPC em Fevereiro passado, já recolheu mais de 3 500 assinaturas.
No mesmo dia em que, em Nova Iorque, se inicia a Conferência
para a revisão do Tratado de Não proliferação Nuclear (TNP),
que decorre entre 24 de Abril e 19 de Maio, o Conselho Português
para a Paz e Cooperação - CPPC divulgou a sua posição sobre
esta problemática, em conferência de imprensa em que
participaram João Cunha Serra, Blasco Hugo Fernandes e Sandra
Benfica, respectivamente presidente, vice-presidente e membro do
Secretariado da Direcção do CPPC.
Durante a conferência de imprensa foi salientada a urgente
necessidade de todos os Estados subscreverem e ratificarem tanto
o Tratado de Não Proliferação Nuclear como o Tratado para a
Proibição Total dos Ensaios Nucleares (CTBT) assim como de
desencadear um processo global para a assinatura de uma
Convenção Internacional destinada à completa abolição das
Armas Nucleares.
Os dirigentes do CPPC apelaram ainda ao governo português para
que, no quadro da Constituição da República Portuguesa, envide
os necessários esforços na referida Conferência para a
Revisão do TNP com vista ao desencadeamento de um processo
internacional visando o fim das armas nucleares no planeta.
Por fim, foi divulgada a primeira lista dos aderentes à Petição
Mundial pelo fim das Armas Nucleares que o CPPC lançou em
Portugal em princípios de Fevereiro e que já recolheu mais de 3
500 assinaturas, entre as quais cerca de 320 organizações e as
restantes individuais, destacando-se entre estas cerca de 280
personalidades da vida pública portuguesa.
Esta petição inscreve-se no Movimento Internacional para a
eliminação das armas nucleares Abolição 2000,
subscrito por mil e quinhentas organizações dos cinco
continentes.