A destruição do museu de Bagdad é tão grave quanto a da famosa biblioteca de Alexandria
Um crime imperdoável
Os EUA permitiram o saque e destruição do Museu de Bagdad. Este atentado contra o património mundial, verdadeiro crime contra a humanidade, não foi acidental.
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A tomada do Iraque pelas forças anglo-americanas fica marcada por dois acontecimentos: o hastear da bandeira americana nos locais mais emblemáticos do país, e o caos generalizado que sobreveio à queda do regime iraquiano. As imagens de pilhagem e destruição a que o mundo tem vindo a assistir confirmam a ideia de que o objectivo dos EUA não foi apenas o de derrubar Saddam Hussein mas também o de destruir o Iraque. Cumprido o desígnio, as atenções voltam-se para a Síria.
A pretensa «guerra de libertação» do Iraque é uma das mais sinistras tramas do imperialismo. O que está de facto em jogo são os interesses das multinacionais.
O jornal de economia L’Expansion (Fevereiro de 2003) analisou a influência das guerras promovidas pelos EUA sobre o Dow Jones desde que este índice bolsista foi criado, em 1896, e chegou à conclusão de que, se no dia seguinte ao desencadear dos conflitos o Dow Jones baixa em média 2%, seis meses mais tarde, pelo...