Entrevista com o comandante Ricardo González, do Estado Maior Central das FARC-EP

As FARC reafirmam a opção comunista

Miguel Urbano Rodrigues
Das FARC-EP correm pelo mundo os nomes de quatro ou cinco dirigentes que adquiriram ressonância internacional quer em combates contra o Exército quer como negociadores, ou ainda como ideólogos da mais antiga organização guerrilheira da América Latina. É o caso do comandante-chefe Manuel Marulanda e, entre outros, dos comandantes Jorge Briceño, o estratego militar, e Raul Reyes, que foi o interlocutor principal do governo em Los Pozos, na mesa de diálogo, durante a administração de Pastrana. No grande colectivo das FARC são, porém, numerosos os comandantes de qualidade excepcional, de que, pela própria natureza das tarefas desempenhadas, se fala pouco ou nada. Em Março tive a oportunidade de reencontrar numa cidade mexicana um desses combatentes: Ricardo Gonzalez. No passaporte figurava outro nome. O pormenor é irrelevante porque também não se chama Ricardo Gonzalez. Tal como em anteriores visitas, havia entrado no país com documentação falsa, pois Fox, cedendo a pressões de Washington, trata as FARC como «organização terrorista».

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