Unidade pelos direitos<br> e pela segurança
No dia 17 de Janeiro, uma larga maioria dos deputados do Parlamento Europeu votou contra a proposta de directiva que, mais uma vez, pretendia entregar os serviços portuários à lógica da liberalização, que é como quem diz, deixar este sector estratégico entregue aos interesses das grandes companhias transnacionais de navegação. Compreende-se o interesse do capital neste negócio, quando a própria Comissão Europeia referia, no texto reprovado, que o transporte marítimo pode absorver grande parte do crescimento do tráfego de mercadorias, prevendo que em 2010 este atingirá um volume de mais 50 por cento do que o registado em 1998.
Os trabalhadores portuários, da pilotagem e marítimos, que já em 2003 se haviam mobilizado contra a primeira versão da proposta da comissária Loyola del Palacio, responderam com greves e manifestações, contando com o firme apoio do PCP e dos seus deputados no PE. Mais uma vez, através do esclarecimento e da luta, foi possível defender os direitos dos trabalhadores e a segurança do transporte marítimo, ameaçados pelos princípios que mandam, a qualquer custo, reduzir custos e aumentar lucros.
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