As Canções Heróicas

Resistência e luta na boca do povo

As Heróicas são um caso extremo… canções politicamente empenhadas. Politicamente empenhadas na medida em que pretenderam contribuir – e cremos que, de facto, contribuíram – para a luta do povo português, a que primordialmente foram destinadas, contra o regime despótico,...

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Canta camarada, canta

Que retirei eu do Roubo das canções?Eu vo-los confesso. Revelaram-me elas melhor a alma do povo português, ensinaram-me a conhecê-lo mais intimamente, ajudaram-me a procurar uma mais funda identificação com ele e eu considero isto um benefício muito importante para um artista, para um músico, que deseja e se esforça por...

Compromisso político com a cultura

Confesso-lhe com toda a sinceridade que prefiro, do ponto de vista de comunicação artística, deslocar-me com o Coro da Academia de Amadores de Música à mais esquecida vila alentejana ou beirã, ou à mais popular (e não alienada) colectividade filarmónica da Outra Banda, a receber os aplausos medidos e convencionais que na...

Fernando Lopes-Graça <br>– Notas contra a exploração

Corre o ano de 1906 quando, a 17 de Dezembro, nasce em Tomar Fernando Lopes-Graça. É na cidade ribatejana que Lopes-Graça inicia os estudos musicais, aos 11 anos, mas seis anos passados muda-se para Lisboa onde ingressa no Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional, instituição que viria a frequentar entre 1924 e...

Inesgotável fonte de raiz popular

O que Giacometti me fez conhecer na sua primeira recolha anunciou uma pessoa capaz de ir mais esclarecidamente e mais ao fundo, do que até aquela altura (…) trouxe-me a convicção de que finalmente estamos num bom caminho do conhecimento assente em boas e sérias bases da nossa música tradicional.Giacometti tinha um plano...

<em>Canta Camarada Canta<br>Combate<br>Acordai</em>

______________________________Canta Camarada CantaCanta, camarada, cantaCanta, que ninguém de afronta.Que esta minha espada cortaDos copos até à pontaEu hei-de morrer de um tiroOu de uma faca de ponta;Se hei-de morrer amanhãMorra hoje, tanto monta!Tenho sina de morrerNa ponta de uma navalha,Toda a vida hei-de dizer:Morra...

Um exemplo sempre presente <br>na luta que continua

O PCP evocou, anteontem, dia 19, a memória de José Dias Coelho, «artista militante e militante revolucionário» assassinado pela PIDE há 45 anos. Largas dezenas de militantes concentraram-se junto ao local do crime e assistiram, depois, ao lançamento da reedição da sua obra A Resistência em Portugal.