A vergonha

Henrique Custódio
Na sequência duma auditoria aos gastos dos gabinetes governamentais, o Tribunal de Contas divulgou esta semana conclusões demolidoras: em apenas três anos – de 2003 a 2005 – os Governos de Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates gastaram, sem justificação ou «a...

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Mais artigos de: Opinião

As mentiras de Berlim

No preciso momento em que passaram oito anos sobre o ataque da NATO à Jugoslávia, os chefes de Estado e de Governo dos países da União Europeia declararam em Berlim que na Europa reina a «paz» e o «bem estar» social assim como «um sentimento de comunhão» e o fim das «divergências». Já se esqueceram que em 1999 os aviões...

Mudança de clima

A confiança dos empresários está em alta, revelam os dados divulgados dia 3 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dão conta de uma subida no mês passado para os 0,9 pontos do «clima de confiança». Já no respeitante aos consumidores, de acordo com a mesma fonte, regista-se o inverso: o índice de (des)confiança...

Se fizermos de Maio a nossa lança

Uma das muitas expressões concretas da política anti-social do Governo PS, foi aprovada durante a última semana na Assembleia da República. Refiro-me ao novo regime jurídico que regulamenta o trabalho temporário e que possibilita a eternização de centenas de milhares de trabalhadores em situação temporária .Já não...

O «lado bom»...

Escreve o inefável J.A.Saraiva, no «Sol», do alto do seu anticomunismo diligente, que o tal «concurso» da RTP deu no que deu por um «voto de protesto» e porque «os portugueses gostam» do «lado bom de Salazar»,das estafadas balelas sobre a segunda guerra e as finanças, e da «seriedade e autoridade», que são «também de...

O Partido e a «Crise Académica de 62»

Num tempo de branqueamento do fascismo e de reabilitação do(s) ditador(es) – Salazar e Caetano -, de revisionismo histórico, nomeadamente do que foi a resistência antifascista em que evocando a «memória» se procura apagar ou diminuir o papel dos comunistas e do seu partido nesses longos 48 anos de terror que a ditadura fascista semeou no nosso país; neste tempo e nestes dias em que se sucedem declarações apologéticas do fascismo, assume particular gravidade a deplorável intervenção de João Soares na Assembleia da República, profundamente anticomunista, impondo-se que o PCP intervenha ainda mais e de forma continuada no esclarecimento sobre a natureza de classe do fascismo, relevando os seus principais traços assim como de quem se lhe opôs de forma sistemática e organizada.