25 de Abril e 1.º de Maio

Memória, projecto e luta

Comemorar o 25 de Abril, 36 anos passados sobre o dia libertador em que o fascismo foi derrubado pelo Movimento das Forças Armadas, e o 1.º de Maio, cujo 120.º aniversário se vai celebrar no próximo sábado, tem, desta vez, um significado mais profundo e mais actual. Trata-se, de facto, não apenas do festejo de uma data que junta muitos milhares de portugueses unidos pela memória vivida ou pela memória transmitida por gerações, mas que os une num projecto e na luta pela concretização de aspirações populares, das mais justas e solidárias.

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No dia 1 de Maio de 1890, em vários países da Europa (incluindo Portugal) e da América e na Austrália, milhares e milhares de trabalhadores entraram em greve e manifestaram-se nas ruas, com reivindicações comuns, destacando-se entre estas a exigência da consagração legal do limite máximo de oito horas para a jornada de trabalho. «Hoje os proletários de todos os países estão de facto unidos», escrevia Engels, nesse dia, no prefácio a mais uma edição do Manifesto do Partido Comunista, publicado pela primeira vez 42 anos antes.

Abril de novo com a força do povo

As comemorações populares do 25 de Abril encheram as ruas do País, fazendo ouvir a exigência dos trabalhadores para que se cumpram os caminhos abertos pela revolução, e os protestos contra a política de direita que tem vindo a desmantelar as suas conquistas. Abril de novo nascerá da luta, afirmou-se.

<font color=0094E0>Lutar para mudar</font>

Os 120 anos da celebração do Dia Internacional dos Trabalhadores - a que dedicamos este caderno do Avante! - marcam as quase quatro dezenas de manifestações de rua, num total de quase uma centena de iniciativas, que a CGTP-IN leva a cabo em todos os distritos e nas regiões autónomas, sob o lema «É Tempo de Mudar, Com a Luta de Quem Trabalha». Este ano festeja-se ainda o 40.º aniversário da fundação da Intersindical, a 1 de Outubro.

<font color=0094E0>Maio sempre actual</font>

Em diferentes momentos, o PCP destacou a importância da celebração do 1.º de Maio. Em condições muito distintas, o traço comum tem sido a intensa ligação das origens aos objectivos da luta dos trabalhadores na actualidade. Aqui deixamos apenas alguns exemplos, separados por décadas e unidos na intervenção presente.

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O PCP decidiu realizar uma sessão pública para assinalar os 120 anos das primeiras manifestações do 1.º de Maio como Dia Internacional do Trabalhador. Com a participação de Paulo Raimundo, José Ernesto Cartaxo, Graciete Cruz, Ilda Figueiredo, Francisco Lopes e Jerónimo de Sousa, a iniciativa foi marcada para ontem, ao...

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