Portugal não está condenado à pobreza

Falta vontade política para a batalha da produção

Anselmo Dias

Ao princípio foi o défice orçamental que justificou, por imposição do acordo PS/PSD, a regressão social nas funções sociais do Estado e no investimento público.

Agora o estribilho é outro. São as consequências da dívida pública derivadas não só da amortização do «calote» português aos agiotas, como do pagamento dos respectivos juros a taxas cada vez mais elevadas.

A este respeito surgiram recentes estudos de natureza académica a prever, num curto espaço de tempo, uma quebra de cerca de 1,75% no valor nominal do nosso produto interno.


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