Em debate amanhã no Parlamento

Petição contra a NATO e a cimeira

A pe­tição pro­mo­vida pela Cam­panha «Paz Sim! NATO Não», e que foi subs­crita por 13 mil pes­soas, é dis­cu­tida amanhã no ple­nário da As­sem­bleia da Re­pú­blica. O de­bate terá início às 10 horas.

No do­cu­mento exige-se a re­ti­rada das forças por­tu­guesas en­vol­vidas em mis­sões mi­li­tares da NATO; o fim das bases mi­li­tares es­tran­geiras e das ins­ta­la­ções da NATO em ter­ri­tório na­ci­onal; a re­cusa da mi­li­ta­ri­zação da União Eu­ro­peia, que a trans­forma no pilar eu­ropeu da NATO; e a efec­tiva re­a­li­zação de uma po­lí­tica ex­terna por­tu­guesa em con­so­nância com os prin­cí­pios con­sa­grados na Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa e na Carta das Na­ções Unidas, in­cluindo a pro­moção de ini­ci­a­tivas em prol do de­sar­ma­mento e da dis­so­lução dos blocos po­lí­tico-mi­li­tares.

A pe­tição aborda ainda a pre­o­cu­pação dos seus pro­mo­tores quanto aos ob­jec­tivos da ci­meira que a NATO re­a­liza em Por­tugal em No­vembro, no­me­a­da­mente a re­visão do seu con­ceito es­tra­té­gico no sen­tido de «alargar o seu campo de ac­tu­ação ge­o­grá­fica, como já su­cede nos Balcãs, no Afe­ga­nistão e no Pa­quistão e os pre­textos de in­ter­venção». A re­a­li­zação desta ci­meira em Por­tugal sig­ni­fica, acres­centam, a «con­fir­mação do en­vol­vi­mento do País nos pro­pó­sitos mi­li­ta­ristas deste bloco po­lí­tico-mi­litar, que cons­ti­tuem uma ameaça à paz e à se­gu­rança in­ter­na­ci­onal».

O de­bate par­la­mentar desta pe­tição é uma opor­tu­ni­dade para que se per­ceba as con­cep­ções dos par­tidos com re­pre­sen­tação par­la­mentar em ques­tões tão fun­da­men­tais como a paz, o de­sar­ma­mento e o res­peito pela so­be­rania dos povos.



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