O colonialismo francês nas Antilhas e na Guiana

O actual estatuto das colónias

Ana Maria Saldanha

Depois de 500 anos de colonização europeia nos cinco continentes, a colonização persiste ora sob a forma colonial ora sob a forma neocolonial. Neste artigo referir-nos-emos, todavia, não ao neocolonialismo moderno – política imperialista que pretende salvar o colonialismo da sua liquidação -, nascido após a independência das colónias antes sob o domínio político europeu (hoje sob o domínio económico das antigas metrópoles ou de outras potências mundiais), mas sim ao colonialismo político e económico de territórios que continuaram sob a dependência directa da metrópole, segundo a lógica de submissão imperialista na qual a «subordinação mais lucrativa e “cómoda” para o capital financeiro é uma subordinação que traz consigo a perda da independência política dos países e dos povos submetidos»1. Vamos debruçar-nos sobre a questão colonial francesa, nomeadamente no que diz respeito aos territórios das Caraíbas e Sul americano da Guiana, da Martinica e da Guadalupe.


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