A maior assembleia da FMJD dos últimos 20 anos

Por um mundo de paz, solidariedade e transformações sociais revolucionárias!

Je­ró­nimo de Sousa, Se­cre­tário-geral do PCP, en­cerrou, sá­bado, a 18.ª As­sem­bleia da Fe­de­ração Mun­dial da Ju­ven­tude De­mo­crá­tica (FMJD), que se re­a­lizou na Voz do Ope­rário, em Lisboa, no Ponto de En­contro, em Al­mada, e na Sede Na­ci­onal do STAL, e que contou com a par­ti­ci­pação de 86 or­ga­ni­za­ções de todo o mundo. Foram cinco dias de in­tenso tra­balho, com re­latos de quem luta por um mundo de pro­gresso e por uma so­ci­e­dade li­berta da ex­plo­ração do homem pelo homem, e em que foi eleita para a pre­si­dência da FMJD a EDON do Chipre e para a Se­cre­taria-geral a UJC de Cuba.

Mo­mento alto da vida de uma or­ga­ni­zação de­mo­crá­tica e uni­tária

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Aos de­le­gados in­ter­na­ci­o­nais vindos da Ale­manha, África do Sul, An­gola, Ar­gen­tina, Áus­tria, Bah­rain, Ban­gla­desh, Bél­gica, Brasil, Butão, Ca­nadá, Chile, Chipre, Colômbia, Cuba, Egipto, Eri­treia, Es­panha, Es­tados Unidos da Amé­rica, Etiópia, França, Grã-Bre­tanha, Grécia, Índia, Iraque, Ir­landa, Is­rael, Itália, Japão, Koweit, Laos, Lí­bano, Mau­ri­tânea, Mé­xico, Mo­çam­bique, Nepal, No­ruega, Nova Ze­lândia, Pa­les­tina, Pa­quistão, Re­pú­blica Checa, Re­pú­blica Po­pular e De­mo­crá­tica da Co­reia, Rússia, Saara Oci­dental, Sérvia, Síria, Sri Lanka, Suécia, Tan­zânia, Tur­quia, Ve­ne­zuela, Vi­et­name e do Zim­babué, Je­ró­nimo de Sousa, em nome do PCP, ma­ni­festou a «imensa ale­gria» pela re­a­li­zação desta As­sem­bleia em Por­tugal, «mo­mento alto da vida de uma or­ga­ni­zação de­mo­crá­tica e uni­tária, im­pres­cin­dível na con­gre­gação da acção e in­ter­venção das forças de es­querda e pro­gres­sistas que dão ex­pressão ao mo­vi­mento anti-im­pe­ri­a­lista da ju­ven­tude no plano mun­dial».

O Se­cre­tário-geral do PCP apro­veitou ainda o mo­mento para saudar a di­recção que ter­minou o seu man­dato, a JCP, de­se­jando «bom tra­balho» aos «ca­ma­radas eleitos», a EDON e a UJC, su­bli­nhando que «podem sempre contar com este Par­tido, o PCP, e a sua or­ga­ni­zação de ju­ven­tude, a JCP, para apoiar a FMJD e todo o seu tra­balho em prol da me­lhoria das con­di­ções de vida da ju­ven­tude e dos povos em todos os cantos do mundo e contra a opressão».

Dando conta da si­tu­ação que se vive hoje em Por­tugal, «de grave crise que se ar­rasta no tempo» e de «grandes di­fi­cul­dades para o nosso povo e para a ju­ven­tude e para as novas ge­ra­ções, em re­sul­tado de uma po­lí­tica de di­reita e de ex­plo­ração ca­pi­ta­lista sem li­mites, onde pesa o cres­cente de­sem­prego, a pre­ca­ri­e­dade no tra­balho, a de­gra­dação dos ren­di­mentos, ne­gação e re­ti­rada de di­reitos la­bo­rais para os jo­vens tra­ba­lha­dores», Je­ró­nimo de Sousa des­tacou a «si­tu­ação grave e di­fícil» dos es­tu­dantes, «ví­timas de uma po­lí­tica que ataca de forma feroz a Es­cola Pú­blica e o di­reito à Edu­cação com o au­mento brutal dos custos do en­sino, para o trans­formar em mais uma área de ne­gócio e de lucro».

 

In­verter a ofen­siva

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Pro­blemas que se estão a am­pliar com o pro­grama de in­ge­rência e agressão es­tran­geira que está em curso em Por­tugal sob a ba­tuta do FMI e da União Eu­ro­peia, e que contam com a opo­sição e a luta dos jo­vens e do povo.

«Lutas ne­ces­sá­rias para conter e in­verter a ofen­siva e pro­jectar uma al­ter­na­tiva para cons­truir em Por­tugal uma so­ci­e­dade mais justa, fra­terna e so­li­dária», afirmou o Se­cre­tário-geral do PCP, que apelou à par­ti­ci­pação na greve geral de 24 de No­vembro, «onde os jo­vens tra­ba­lha­dores têm uma pa­lavra a dizer para valer as suas justas rei­vin­di­ca­ções, jun­ta­mente com todas as ou­tras classes e ca­madas do nosso povo». «Este será um mo­mento de afir­mação da von­tade e da co­ragem de lutar dos jo­vens tra­ba­lha­dores por­tu­gueses, su­pe­rando todos os riscos e pe­rigos, que são reais, com que são con­fron­tados, pela sua si­tu­ação con­creta de pre­ca­ri­e­dade e pelas ame­aças e pres­sões com que são con­fron­tados nos seus lo­cais de tra­balho», acres­centou.

Para além da greve geral, Je­ró­nimo de Sousa va­lo­rizou ainda as lutas, no mês de No­vembro, em todos os graus de En­sino, sendo que no dia 22 terá lugar uma Acção Na­ci­onal dos es­tu­dantes do En­sino Bá­sico e Se­cun­dário e no dia 29 uma ma­ni­fes­tação na­ci­onal dos es­tu­dantes do En­sino Su­pe­rior. «Á ju­ven­tude não basta pensar que é a força trans­for­ma­dora do fu­turo. É con­vo­cada para o pre­sente!», afi­ançou, ape­lando aos jo­vens que «tomem também nas suas mãos a ta­refa de der­rotar esta po­lí­tica e im­pedir que o País siga o ca­minho do abismo».

 

Je­ró­nimo de Sousa

Tempos de dura e apai­xo­nante luta

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Je­ró­nimo de Sousa falou ainda da crise in­ter­na­ci­onal do sis­tema ca­pi­ta­lista, da cor­rida ao ar­ma­mento, da emer­gência de novas po­tên­cias, da ins­tru­men­ta­li­zação da ONU e do di­reito in­ter­na­ci­onal, das cres­centes dis­putas e ten­sões entre po­tên­cias im­pe­ri­a­listas e o enor­mís­simo sis­tema de for­mação e ma­ni­pu­lação de opi­nião que é a co­mu­ni­cação so­cial (de­sig­na­da­mente a que é con­tro­lada pelos grandes grupos eco­nó­micos), que fazem com que o mundo em que vi­vemos seja «cres­cen­te­mente in­justo e pe­ri­goso, com pe­rigos que podem até pôr em causa a exis­tência da pró­pria hu­ma­ni­dade ou uma boa parte dela».

Na ver­dade, des­tacou, «o ca­pi­ta­lismo está mer­gu­lhado numa das mais pro­fundas crises da sua his­tória». «Es­tamos, como pre­vimos há muito, pe­rante um rá­pido e vi­o­lento apro­fun­da­mento da crise sis­té­mica e es­tru­tural do ca­pi­ta­lismo e com ela o apro­fun­da­mento do seu ca­rácter ex­plo­rador, de­su­mano e des­truidor. Hoje, os tra­ba­lha­dores e os povos so­frem vi­o­len­ta­mente as con­sequên­cias desse apro­fun­da­mento da crise. Uma crise que ar­rasta mi­lhões e mi­lhões de seres hu­manos para uma vida dra­má­tica. Mi­lhões de ho­mens, mu­lheres e jo­vens que so­bre­vivem na in­di­gência, no seio de gri­tantes in­jus­tiças e de­si­gual­dades e que são o mais po­de­roso li­belo acu­sa­tório contra um sis­tema que está a con­duzir a hu­ma­ni­dade a um beco sem saída», de­nun­ciou, aler­tando: «Num quadro de evi­dente de­clínio das prin­ci­pais po­tên­cias ca­pi­ta­listas e do agu­dizar das con­tra­di­ções inter-im­pe­ri­a­listas, as classes do­mi­nantes lançam-se numa pe­ri­gosa e cri­mi­nosa fuga para a frente face ao apro­fun­da­mento da crise», mo­ti­vando «a pro­fusão de focos de tensão em todo o mundo», como é disso exemplo a Líbia, «uma guerra sem ver­gonha, di­tada por in­te­resses eco­nó­micos».

 

Terror so­cial

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Sobre a con­cen­tração e cen­tra­li­zação de poder eco­nó­mico e po­lí­tico, que trans­fere para os tra­ba­lha­dores e os povos os re­sul­tados de uma crise pela qual não são mi­ni­ma­mente res­pon­sá­veis, o Se­cre­tário-geral do PCP deu como exemplo a si­tu­ação da União Eu­ro­peia, no­me­a­da­mente a evo­lução da si­tu­ação em Itália e na Grécia. «Estão a fazer au­tên­ticas ex­pe­ri­ên­cias de terror so­cial para ver até onde podem ir na re­gressão so­cial e no es­ma­ga­mento da in­de­pen­dência e so­be­rania dos povos», cri­ticou, re­fe­rindo que estes são «tempos em que a uni­dade na acção, a co­o­pe­ração e a so­li­da­ri­e­dade entre todas as forças pro­gres­sistas, as­sumem im­por­tância cen­tral para o for­ta­le­ci­mento e con­so­li­dação da frente anti-im­pe­ri­a­lista», e que de­mons­tram, todos os dias, «as reais pos­si­bi­li­dades de avanços pro­gres­sistas e mesmo re­vo­lu­ci­o­ná­rios».

 

Diogo D'Ávila

Tomar nas nossas mãos o des­tino das nossas vidas!

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Esta As­sem­bleia marcou o final de oito anos da JCP na pre­si­dência da FMJD. «Re­a­fir­mamos o nosso total com­pro­misso com a con­ti­nui­dade do tra­balho da Fe­de­ração e com a luta anti-im­pe­ri­a­lista. Acre­di­tamos que será a mo­bi­li­zação dos jo­vens por­tu­gueses para a luta contra as po­lí­ticas de di­reita e pela con­cre­ti­zação dos seus di­reitos cá em Por­tugal, a so­li­da­ri­e­dade para com todos os jo­vens em luta, a par da par­ti­ci­pação e di­na­mi­zação das ac­ti­vi­dades da FMJD, o me­lhor con­tri­buto que po­de­remos dar ao de­sen­vol­vi­mento do seu tra­balho e dos seus ob­jec­tivos», afirmou Diogo D'Ávila, da Di­recção Na­ci­onal da JCP, or­ga­ni­zação re­vo­lu­ci­o­nária da ju­ven­tude por­tu­guesa que co­me­morou, na pas­sada quinta-feira, 32 anos de exis­tência (ver pá­gina 18).

Na sua in­ter­venção, deixou ainda um apelo aos jo­vens por­tu­gueses, no sen­tido a que se «or­ga­nizem e in­ten­si­fi­quem a luta», «uma luta tanto mais di­fícil quanto mais fortes são os ata­ques do Go­verno PSD/​CDS, com o apoio do PS e do Pre­si­dente da Re­pú­blica». «Da edu­cação ao em­prego, da ha­bi­tação à saúde ou à cul­tura, as­sis­timos a um ataque sem pre­ce­dentes aos nossos di­reitos, em que muitos as­pectos fazem lem­brar tempos do pas­sado», cri­ticou, dando como exemplo «a proi­bição dos es­tu­dantes de le­varem co­mida para dentro da es­cola», como acon­tece na Es­cola Se­cun­dária José Afonso, no Seixal, ou, na Uni­ver­si­dade do Minho, «onde ao mesmo tempo que se pra­ticam pro­pinas de mi­lhares de euros, se proíbem ma­ni­fes­ta­ções e ajun­ta­mento de es­tu­dantes». No call center da ZON, no Porto, «existem cerca de 90 por cento de tra­ba­lha­dores com vín­culos pre­cá­rios», apesar de cada posto de tra­balho ter um ca­rácter per­ma­nente.

Às or­ga­ni­za­ções in­ter­na­ci­o­nais pre­sentes, Diogo D'Ávila re­a­firmou que «podem contar com a so­li­da­ri­e­dade da JCP para com a luta da ju­ven­tude e dos tra­ba­lha­dores em cada um dos seus países, bem como nós sa­bemos que essa mesma luta sig­ni­fica um es­tí­mulo também para a luta dos jo­vens por­tu­gueses». «É pos­sível der­rotar estas po­lí­ticas, é pos­sível cons­truir a al­ter­na­tiva, é pos­sível e ne­ces­sário in­verter este rumo. Sai­amos daqui com a força, com a de­ter­mi­nação e com a con­fi­ança na ju­ven­tude por­tu­guesa para tomar nas nossas mãos o des­tino das nossas vidas!», con­cluiu, dei­xando um «viva» à FMJD, à JCP e ao PCP.

 

Di­mi­tris Palmyris

O im­pe­ri­a­lismo não é in­ven­cível

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Di­mi­tris Palmyris, di­ri­gente da EDON, que agora as­sumiu a Pre­si­dência da FMJD, co­meçou a sua in­ter­venção, que an­te­cedeu a de Je­ró­nimo de Sousa, ma­ni­fes­tando o seu «total apoio e so­li­da­ri­e­dade» para com a con­ti­nui­dade da luta do povo por­tu­guês. «O PCP e a JCP foram e con­ti­nuam a ser os ver­da­deiros re­pre­sen­tantes dos in­te­resses do povo e dos tra­ba­lha­dores por­tu­gueses», pre­cisou.

Fa­zendo um re­sumo da 18.ª As­sem­bleia, o jovem ci­priota lem­brou que se to­maram «im­por­tantes de­ci­sões quanto aos pró­ximos passos, no sen­tido de re­forçar a Fe­de­ração e a luta anti-im­pe­ri­a­lista» e que a FMJD sai de Por­tugal «mais forte e de­ter­mi­nada nos seus ob­jec­tivos».

«Neste pe­ríodo di­fícil para os povos de todo o mundo, é de enorme im­por­tância ter uma As­sem­bleia bem su­ce­dida, e po­demos dizer, com or­gulho, que esse ob­jec­tivo foi atin­gido», acen­tuou Di­mi­tris Palmyris, fri­sando que para «este su­cesso» a JCP «de­sem­pe­nhou um papel de­ter­mi­nante», não só nas úl­timas se­manas, aco­lhendo a As­sem­bleia, mas também du­rante os úl­timos oito anos, du­rante os quais as­sumiu a pre­si­dência da FMJD.

O di­ri­gente da EDON teceu ainda fortes crí­ticas ao im­pe­ri­a­lismo, que gerou «a di­visão do Chipre, o golpe de es­tado na­ci­o­na­lista e a in­vasão turca em 1974», que apoiou «a Tur­quia na ma­nu­tenção da sua ocu­pação do Chipre e a di­visão do seu povo», que gerou «a di­visão do Saara Oci­dental há mais de 30 anos, ne­gando ao povo sa­rauí o di­reito à in­de­pen­dência», que di­vidiu «a Ir­landa e a Co­reia», que impôs «o em­bargo a Cuba e a re­pressão e ocu­pação do he­róico povo pa­les­ti­niano».

«Em todos os cantos do mundo, o im­pe­ri­a­lismo con­tinua a fazer os povos so­frer», acusou Di­mi­tris Palmyris, lem­brando que «o ini­migo que com­ba­temos é forte e po­de­roso, mas não é in­ven­cível». «A es­trada à nossa frente é longa e tem muitos de­sa­fios. Sa­bemos que te­remos con­tra­tempos. Mas é ine­vi­tável que a his­tória ande para a frente, em di­recção à nossa vi­tória. Vamos con­se­guir, vamos der­rotar o im­pe­ri­a­lismo», afirmou, de­cla­rando: «A ju­ven­tude, em união com os tra­ba­lha­dores e os povos do mundo, der­ro­tará o im­pe­ri­a­lismo e cons­truirá um mundo de paz, fra­ter­ni­dade e jus­tiça so­cial». «Re­for­cemos a FMJD, for­ta­le­çamos a luta anti-im­pe­ri­a­lista, por um mundo de paz, so­li­da­ri­e­dade e trans­for­mação so­cial re­vo­lu­ci­o­nária», con­cluiu.

 

Tiago Vi­eira

For­ta­lecer a luta da ju­ven­tude

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A aber­tura dos tra­ba­lhos, que acon­teceu de 8 a 12 de No­vembro, contou com a in­ter­venção de Tiago Vi­eira. Ali, na pre­sença de 82 or­ga­ni­za­ções membro, duas or­ga­ni­za­ções amigas e ainda o Con­selho Mun­dial da Paz, o ainda pre­si­dente da FMJD alertou para o facto de, todos os dias, pes­soas serem «mortas, presas e tor­tu­radas» porque «estão a lutar pela li­ber­dade e pelos seus di­reitos». «As forças im­pe­ri­a­listas, co­man­dadas pelos EUA e a União Eu­ro­peia, con­duzem e apoiam estas po­lí­ticas na Pa­les­tina, no Bah­rein, no Iémen, na Arábia Sau­dita, no Iraque, no Afe­ga­nistão, na Colômbia, na Bir­mânia, no Ca­za­quistão, na Su­a­zi­lândia, apenas para men­ci­onar al­guns», afirmou o também jovem co­mu­nista, que não es­queceu a «guerra no Lí­bano», o mais re­cente exemplo de como, em todos os media, «as po­tên­cias im­pe­ri­a­listas fi­zeram uma cam­panha para le­gi­timar esta ope­ração de roubo dos re­cursos na­tu­rais e es­ta­be­lecer um novo e enorme com­plexo mi­litar em África».

Sobre o tra­balho na FMJD re­velou que «tem sido di­fícil», mas, apesar das di­fi­cul­dades, «temos con­se­guido dar passos em frente e con­ti­nuar a for­ta­lecer a luta da ju­ven­tude anti-im­pe­ri­a­lista», o que per­mitiu ter uma Fe­de­ração «mais ac­tiva, mais pre­sente e mais sen­tida pelas ju­ven­tudes do mundo».

No en­tanto, adi­antou, «há ainda um longo ca­minho a per­correr». «A FMJD é uma fer­ra­menta dos jo­vens do mundo para com­bater o im­pe­ri­a­lismo, e, como todas as fer­ra­mentas, tem que ser usada no pro­cesso de cons­trução do nosso ca­minho para atingir os nossos ob­jec­tivos», acen­tuou Tiago Vi­eira.