A revolução é uma pátria e uma família – a crónica épica dos putos da Bahia, na escrita límpida e sagaz de um grande autor

Os capitães da areia, de Jorge Amado

Domingos Lobo

 

Avô, mesmo que a gente morra, é melhor morrer de repetição na mão, brigando com o coronel, que morrer em cima da terra, debaixo de relho, sem reagir. Mesmo que seja para morrer nós deve dividir essas terras, tomar elas para a gente. Mesmo que seja um dia só que a gente tenha elas, paga a pena de morrer.

In Subterrâneos da Liberdade


Jorge Amado pertence a uma geração de autores brasileiros que produziu, a partir dos anos 1930, uma literatura que começava – depois do fulgor realista de Machado de Assis – a pensar o Brasil fora da herança arcádica do colonialismo, fugindo aos apelos do modernismoe, até, da Renascença Portuguesa em cuja revista Águia poetas como Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida haviam colaborado.

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