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O fim anunciado da grande parte<br>da produção nacional<br>de leite/lacticínios

À data da adesão – 1986 – de Portugal à então CEE e da nossa agricultura à PAC (Política Agrícola Comum), a chamada OCM, Organização Comum de Mercado do Leite (e Lacticínios), na Europa, começava a acumular problemas com os excedentes – quantidades produzidas pelos países maiores produtores/exportadores que não obtinham comercialização e eram compradas/armazenadas (leite em pó, manteigas) pela CEE que, assim, gastava rios de dinheiro a comprar tais excedentes e a armazená-los.

A falsa justificação para<br>a reduzida competitividade

Um dos argumentos mais utilizados pelo Governo, pela troika, pelo patronato e pelos seus defensores nos media para justificar uma maior desregulamentação das leis do trabalho em Portugal (uma das chamadas «reformas estruturais») é que os custos do trabalho no nosso País seriam demasiadamente elevados, o que determinaria a baixa competitividade das empresas portuguesas. Este argumento, de tão repetido, pode acabar por passar para muitos como verdadeiro. Por isso interessa analisá-lo com atenção.

O fim anunciado da grande parte<br>da produção nacional<br>de leite/lacticínios

À data da adesão – 1986 – de Portugal à então CEE e da nossa agricultura à PAC (Política Agrícola Comum), a chamada OCM, Organização Comum de Mercado do Leite (e Lacticínios), na Europa, começava a acumular problemas com os excedentes – quantidades produzidas pelos países maiores produtores/exportadores que não obtinham comercialização e eram compradas/armazenadas (leite em pó, manteigas) pela CEE que, assim, gastava rios de dinheiro a comprar tais excedentes e a armazená-los.

A falsa justificação para<br>a reduzida competitividade

Um dos argumentos mais utilizados pelo Governo, pela troika, pelo patronato e pelos seus defensores nos media para justificar uma maior desregulamentação das leis do trabalho em Portugal (uma das chamadas «reformas estruturais») é que os custos do trabalho no nosso País seriam demasiadamente elevados, o que determinaria a baixa competitividade das empresas portuguesas. Este argumento, de tão repetido, pode acabar por passar para muitos como verdadeiro. Por isso interessa analisá-lo com atenção.