A «objetividade» do jornalismo em Portugal

Degradação dos serviços públicos

Eugénio Rosa

Nas últimas semanas os portugueses têm assistido a um espetáculo que merece uma reflexão séria. Jornalistas e comentadores, que perdem a objetividade e o bom senso, e procurando condicionar o PS e a opinião pública, destilam um discurso agressivo contra aquilo que designam por «esquerda radical», e mesmo um anticomunismo primário e serôdio, que se pensava que já tinha desaparecido do País. Um presidente da República que, perdendo o sentido de Estado e à velha maneira de Salazar, divide os portugueses em bons e maus portugueses e decide que os representantes destes últimos não têm o direito de estar no governo e, se pudesse, substituiria a velha declaração salazarista que era obrigatória para ingressar no Estado – «ativo repúdio do comunismo e de todas as ideias subversivas» – por uma outra com os seguintes dizeres: «ativo repúdio das ideias contrárias ao euro, ao Tratado Orçamental, à União Europeia, e aos mercados».


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A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) junto da Assembleia da República divulgou um Relatório referente às Contas do 2.º trimestre de 2015 das Administrações Públicas, na óptica da Contabilidade Nacional (1). Foi também conhecida a síntese da execução orçamental referente ao mês de Setembro da Direcção Geral do Orçamento. As informações destes documentos contribuíram para adensar as dúvidas sobre as metas orçamentais propagandeadas pelo Governo de direita PSD/CDS para o corrente ano de 2015.