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Tópicos de reflexão<br>para uma política teatral, por vir

Uma política para o Teatro em Portugal foi coisa que, desde os primórdios, nunca houve. Existiram sim desígnios régios com a presença de Gil Vicente na Corte e encomendas de libretos operáticos, inclusive ao veneziano Carlo Goldoni, um dos mais importantes autores setecentistas, em ambos os casos asfixiados e amputados pela Inquisição e, posteriormente, arremedos malévolos (durante o fascismo, o controlo do Teatro Nacional, com fins de propaganda oficial, por António Ferro) e tentativas mais ou menos bem-intencionadas (Garrett no século XIX, esboços vários de definição após Abril), mas, em todo o caso, sempre ensaios desgarrados, pontuais, isolados, casuísticos e por vezes contraditórios enquanto iniciativa legislativa do Estado.

Tópicos de reflexão<br>para uma política teatral, por vir

Uma política para o Teatro em Portugal foi coisa que, desde os primórdios, nunca houve. Existiram sim desígnios régios com a presença de Gil Vicente na Corte e encomendas de libretos operáticos, inclusive ao veneziano Carlo Goldoni, um dos mais importantes autores setecentistas, em ambos os casos asfixiados e amputados pela Inquisição e, posteriormente, arremedos malévolos (durante o fascismo, o controlo do Teatro Nacional, com fins de propaganda oficial, por António Ferro) e tentativas mais ou menos bem-intencionadas (Garrett no século XIX, esboços vários de definição após Abril), mas, em todo o caso, sempre ensaios desgarrados, pontuais, isolados, casuísticos e por vezes contraditórios enquanto iniciativa legislativa do Estado.