Memória

6 de Janeiro – Dia de Reis

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A comemoração do Dia de Reis, que a Igreja Católica celebra como Epifania a partir da Idade Média, terá a sua origem nos rituais pagãos da Roma antiga do solstício de Inverno, em honra de Saturno, deus da agricultura, quando se celebrava o fim do período mais escuro do ano e o regresso da luz, o nascimento do Sol Invictus. Por essa altura, segundo diversos autores, os romanos trocavam entre si o bolo janual e pequenas lembranças, e nos banquetes festivos elegiam o rei da festa tirando à sorte com favas, pelo que também era designado por «rei da fava». Decorrerá da apropriação dos rituais pagãos pela Igreja Católica a tradição de comemorar o Dia de Reis, bem como o bolo em forma de coroa recheado e enfeitado com frutos secos e cristalizados, simbolizando pedras preciosas, a que chamamos Bolo Rei. Surgido em França, no tempo de Luís XIV, para as festas do Ano Novo e do dia de Reis, a história deste bolo está marcada por várias curiosidades, como a sua proibição em 1789, em plena Revolução Francesa, o que levou os pasteleiros a mudar-lhe o nome para «Gâteau des sans-cullottes». Também em Portugal, onde se popularizou no séc. XIX, se tentou proibir o seu fabrico ou dar-lhe outro nome após a proclamação da República, mas sem sucesso.


6 de Janeiro – Dia de Reis

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A comemoração do Dia de Reis, que a Igreja Católica celebra como Epifania a partir da Idade Média, terá a sua origem nos rituais pagãos da Roma antiga do solstício de Inverno, em honra de Saturno, deus da agricultura, quando se celebrava o fim do período mais escuro do ano e o regresso da luz, o nascimento do Sol Invictus. Por essa altura, segundo diversos autores, os romanos trocavam entre si o bolo janual e pequenas lembranças, e nos banquetes festivos elegiam o rei da festa tirando à sorte com favas, pelo que também era designado por «rei da fava». Decorrerá da apropriação dos rituais pagãos pela Igreja Católica a tradição de comemorar o Dia de Reis, bem como o bolo em forma de coroa recheado e enfeitado com frutos secos e cristalizados, simbolizando pedras preciosas, a que chamamos Bolo Rei. Surgido em França, no tempo de Luís XIV, para as festas do Ano Novo e do dia de Reis, a história deste bolo está marcada por várias curiosidades, como a sua proibição em 1789, em plena Revolução Francesa, o que levou os pasteleiros a mudar-lhe o nome para «Gâteau des sans-cullottes». Também em Portugal, onde se popularizou no séc. XIX, se tentou proibir o seu fabrico ou dar-lhe outro nome após a proclamação da República, mas sem sucesso.