7.ª Assembleia de Aveiro

Intervir mais e melhor

Para ana­lisar a ac­ti­vi­dade de­sen­vol­vida desde Fe­ve­reiro de 1999, de­finir um plano de ac­ti­vi­dade para o fu­turo e eleger a nova Co­missão Con­ce­lhia, reuniu, em 7 De­zembro, a 7.ª As­sem­bleia da Or­ga­ni­zação Con­ce­lhia de Aveiro do PCP.

A as­sem­bleia, que de­correu nas ins­ta­la­ções da bi­bli­o­teca mu­ni­cipal, contou com a par­ti­ci­pação de Fran­cisco Lopes, membro da Co­missão Po­lí­tica, que es­tava acom­pa­nhado na mesa por João Frazão, res­pon­sável pela DORAV, e An­tónio Sa­la­vessa e An­tónio Luís Al­meida, mem­bros da DORAV e da Co­missão Con­ce­lhia de Aveiro.

Pode con­si­derar-se que a reu­nião magna dos co­mu­nistas de Aveiro atingiu os seus ob­jec­tivos: dis­cutiu e aprovou por una­ni­mi­dade a re­so­lução po­lí­tica apre­sen­tada pela Co­missão Con­ce­lhia ces­sante e elegeu, também por una­ni­mi­dade, a nova Co­missão Con­ce­lhia, com­posta por 23 mem­bros, 39 por cento dos quais in­te­gram este or­ga­nismo pela pri­meira vez e 22 por cento têm idades abaixo dos 30 anos.

A re­so­lução po­lí­tica con­si­dera que a Or­ga­ni­zação de Aveiro, apesar do pe­ríodo ex­tre­ma­mente exi­gente que teve de en­frentar e das suas inú­meras in­su­fi­ci­ên­cias, es­teve pre­sente, com mai­ores ou me­nores di­fi­cul­dades, nas prin­ci­pais ba­ta­lhas e ta­refas, afir­mando-se como uma or­ga­ni­zação po­lí­tica com opi­nião, pro­postas e acção co­e­rente.

De facto, os co­mu­nistas ti­veram uma as­si­na­lável in­ter­venção au­tár­quica num con­celho hoje do­mi­nado por betão e por um con­junto de obras lan­çadas em si­mul­tâneo, sem pla­ne­a­mento ou acau­te­la­mento de­vido das con­sequên­cias, pro­mo­veram inú­meras ses­sões pú­blicas te­má­ticas, jor­nadas de es­cla­re­ci­mento e vi­sitas de de­pu­tados à re­gião, tendo, ainda, con­se­guido con­cre­tizar um sonho que há muito ali­men­tavam: a re­cu­pe­ração do edi­fício do Centro de Tra­balho, agora com me­lhores con­di­ções para o de­sen­vol­vi­mento da sua ac­ti­vi­dade.


Metas para Se­tembro


Na aná­lise às au­tár­quicas de 2001, a re­so­lução con­si­dera que o au­mento subs­tan­cial de votos na CDU, re­la­ti­va­mente a 1997, não se tra­duziu por al­te­ra­ções sig­ni­fi­ca­tivas em termos de eleitos, tendo-se, con­tudo, ve­ri­fi­cado a eleição de ter­ceiro ele­mento da CDU para a Junta de Fre­guesia e, ainda, de um outro, pela pri­meira vez, para a As­sem­bleia de Fre­guesia de São Ber­nardo.

A ex­pressão da CDU nos ór­gãos au­tár­quicos con­tinua, porém, ainda re­du­zida, não per­mi­tindo uma in­ter­venção mais pro­funda em de­fesa do con­celho. Um con­celho que vem há dé­cadas cres­cendo e onde co­e­xistem im­por­tantes uni­dades de ser­viços, uni­dades in­dus­triais de di­mensão va­riada, ex­plo­ra­ções agrí­colas e, ainda, a Uni­ver­si­dade de Aveiro, que en­volve cerca de dez mil pes­soas.

Para in­tervir mais e me­lhor nesta re­a­li­dade, os co­mu­nistas de Aveiro apon­taram al­gumas metas que se pro­põem con­cre­tizar até Se­tembro de 2003 e de­fi­niram li­nhas con­cretas de or­ga­ni­zação, como sejam a re­a­li­zação de um ple­nário mensal de todos os mi­li­tantes, a cri­ação de um or­ga­nismo de em­presas que acom­panhe os pro­blemas e tome ini­ci­a­tivas, a pro­moção de reu­niões entre os ca­ma­radas de di­versas fre­gue­sias (Es­gueira, Eixo, Re­queixo) que po­derão evo­luir para a cons­ti­tuição de or­ga­nismos de base local.



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