Despedidos

Nove tra­ba­lha­dores pre­cá­rios da Di­visão de Apoio Ju­venil da Câ­mara Mu­ni­cipal de Lisboa – todos téc­nicos – foram des­pe­didos no início do pre­sente mês. Com este des­pe­di­mento, a DAJ perde cerca de 60 por cento dos téc­nicos que pos­suía, já que até ao dia 28 de Ja­neiro, aquela di­visão con­tava com 15 téc­nicos. Numa carta aberta à po­pu­lação, os nove tra­ba­lha­dores des­pe­didos afirmam nunca ter ha­vido qual­quer in­di­cação por parte da au­tar­quia de que con­tava tomar esta ati­tude. Pelo con­trário, afirmam na sua carta aberta, sempre foi trans­mi­tida pela ve­re­a­dora do pe­louro uma ideia de con­ti­nui­dade.

Com estes des­pe­di­mentos, fica posto em causa o pró­prio plano de ac­ti­vi­dades para a ju­ven­tude apro­vado pela au­tar­quia para o ano de 2003, afirmam os nove jo­vens. Neste plano, era mesmo con­tem­plado um in­cre­mento das áreas de tra­balho. Os nove tra­ba­lha­dores ques­ti­onam: «o que de­verá ser trans­mi­tido às or­ga­ni­za­ções que neste mo­mento já en­tre­garam os seus pro­jectos para o evento "Se­mana da Ju­ven­tude", cuja re­a­li­zação fica se­ri­a­mente com­pro­me­tida?» Acu­sando o pre­si­dente da Câ­mara, San­tana Lopes, de faltar à ver­dade, já que havia pro­me­tido não des­pedir nin­guém, numa reu­nião re­a­li­zada em Ou­tubro, os nove téc­nicos recém de­sem­pre­gados per­guntam se não será este um pro­cesso ten­dente a abrir vagas para a en­trada de téc­nicos no­me­ados pelo novo poder po­lí­tico.



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