Enron à portuguesa?

A CGTP de­nun­ciou, na pas­sada se­mana, a au­to­ri­zação dada pelo Ins­ti­tuto de Se­guros de Por­tugal às em­presas que pos­suem fundos de pen­sões a en­tre­garem ac­ções pró­prias para co­brir as re­servas em falta no lugar de di­nheiro. Para a CGTP, para além de fazer com que as em­presas não en­tre­guem em di­nheiro o valor a que es­tavam obri­gadas, tal ati­tude po­derá de­ter­minar pro­blemas graves de sus­ten­ta­bi­li­dade para esses fundos. O BCP já vendeu ac­ções ao fundo de pen­sões do seu grupo a um preço su­pe­rior ao seu valor de mer­cado, cau­sando um pre­juízo a esse fundo que se es­tima de mais de 6 mi­lhões de euros. A In­ter­sin­dical alerta os tra­ba­lha­dores para o facto de ter sido exac­ta­mente com os fundos de pen­sões pri­vados que acon­teceu a tra­gédia da Enron norte-ame­ri­cana, que ao falir deixou mi­lhares de tra­ba­lha­dores sem qual­quer forma de sus­tento.



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