Os «tentáculos» da laranja
O ex-deputado do CDS, Nogueira de Brito, foi escolhido pelo primeiro-ministro, Durão Barroso, e o ministro da Defesa, Paulo Portas, para o cargo de presidente da Cruz Vermelha Portuguesa(CVP), substituindo Maria Barroso.
A decisão foi tomada após a reunião do Conselho Superior daquela instituição, na passada quarta-feira, na qual, pela primeira vez na história da Cruz Vermelha, a lista de nomes foi apresentada por um membro do Governo.
A proposta apresentada pelo secretário de Estado da Defesa, Henrique de Freitas, era composta por três alternativas, entre as quais Maria Barroso e Nogueira de Brito.
O facto de esta ter sido levada à reunião por um membro do executivo motivou protestos por parte de Maria Barroso e dois dos seus vice-presidentes, tendo a então presidente da CVP recusado ser indigitada para novo mandato.
Em conferência de imprensa realizada segunda-feira, o PCP fez saber que pretende ouvir Paulo Portas na comissão parlamentar de Defesa, bem como Henrique Freitas e os membros da direcção cessante, Maria Barroso, Miguel Veiga e Vítor Ramalho, uma vez que, como sublinhou Rui Fernandes do secretariado do Comité Central, «pelas noticias vindas a público, a situação configura uma desenquadrada intromissão do Governo visando forçar uma direcção a seu gosto».
A decisão foi tomada após a reunião do Conselho Superior daquela instituição, na passada quarta-feira, na qual, pela primeira vez na história da Cruz Vermelha, a lista de nomes foi apresentada por um membro do Governo.
A proposta apresentada pelo secretário de Estado da Defesa, Henrique de Freitas, era composta por três alternativas, entre as quais Maria Barroso e Nogueira de Brito.
O facto de esta ter sido levada à reunião por um membro do executivo motivou protestos por parte de Maria Barroso e dois dos seus vice-presidentes, tendo a então presidente da CVP recusado ser indigitada para novo mandato.
Em conferência de imprensa realizada segunda-feira, o PCP fez saber que pretende ouvir Paulo Portas na comissão parlamentar de Defesa, bem como Henrique Freitas e os membros da direcção cessante, Maria Barroso, Miguel Veiga e Vítor Ramalho, uma vez que, como sublinhou Rui Fernandes do secretariado do Comité Central, «pelas noticias vindas a público, a situação configura uma desenquadrada intromissão do Governo visando forçar uma direcção a seu gosto».