Uma acção de protesto para o dia 6 de Outubro, com concentração junto à sede da Asssimagra, em Lisboa. As negociações da revisão do acordo colectivo para o próximo ano entre a associação patronal do sector dos mármores, granitos e afins, e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Mármores e Madeiras e Materiais de Construção do Sul, cuja última ronda decorreu no passado dia 22, não deram em nada. Foi a primeira tentativa de entendimento após a Assimagra ter, unilateralmente, encerrado o processo negocial no passado dia 4 de Agosto. Para «surpresa» dos dirigentes sindicais, a associação patronal manteve a proposta de apenas dois por cento de aumento salarial, valor que o sindicato considera que não vem «repor o poder de compra dos trabalhadores face à inflação».
Ao considerar a postura da associação patronal de «retrógrada e miserabilista», o sindicato salienta que esta posição patronal «exige dos trabalhadores «firmeza, luta, unidade e confiança no futuro» pelo direito à negociação colectiva, por melhores salários e contra o Código do Trabalho «negociado entre o Governo, o patronato e a UGT».