Foram proibidos de entrar no estaleiro da Mitrena três trabalhadores de sub-empreiteiros, denunciou dia 3 o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul. O dirigente sindical Américo Flor declarou à Lusa que «os trabalhadores dos sub-empreiteiros, que se recusavam a trabalhar desde sexta-feira da semana passada, para exigirem aumentos salariais e o cumprimento da legislação laboral, decidiram regressar ao trabalho na quinta-feira, mas três deles foram proibidos de entrar nas instalações da Lisnave», provavelmente devido a uma «convicção» de que os operários «integram a denominada comissão (de trabalhadores) clandestina».
Trabalhadores de quatro empresas sub-contratadas pela Lisnave (Palomital, Reisnaval, Menaval e Stiltec) cumprem um horário de 10,5 horas por dia, mediante o pagamento de sete euros por hora (oito euros aos sábados), sem direito a subsídio de Natal, subsídio de férias nem gozo de férias, direitos que a entidade patronal diz já estarem incluídos no pagamento das horas.