Para a Melibri, onde 60 trabalhadores no dia 1 se manifestavam contra os salários em atraso, foram destacados 30 elementos da GNR de Barcelos, denunciou o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes. Os guardas compareceram na empresa têxtil de Lijó para oferecer protecção a um dos administradores, quando este abandonava a fábrica, informou a Lusa. «Para proteger o patrão mandam 30 agentes, mas para garantir que os trabalhadores recebam os quatro meses de ordenado em atraso ninguém aparece», comentou um dirigente do sindicato, adiantando que cerca de 160 pessoas já rescindiram os seus contratos de trabalho por falta de pagamento dos salários e vão requerer os subsídios de desemprego. Cerca de 110 funcionários têm os salários em atraso desde Junho, não lhes tendo sido pago, também, subsídio de férias.