Os eleitos nas listas da CDU de Silves acusaram, na passada semana, o Executivo municipal (PSD) de «irrealismo» relativamente à proposta de Orçamento e Plano para 2004.
Rejeitando liminarmente este orçamento, os eleitos comunistas consideram ainda «que é um absurdo acabar com as transferências adicionais de capital para as oito juntas de freguesia do concelho que têm sido aplicadas no arranjo de caminhos e escolas - iniciativa da primeira gestão CDU em 1986/89 - que importaria prosseguir e aprofundar de acordo com as inegáveis vantagens de descentralização de meios e competências».
Os vereadores, eleitos pelo PCP, Francisco Manuel Guerreiro Martins e Marco António Baeta Jóia, denunciaram ainda, «a desastrosa política financeira do município cujo o endividamento corrente e de curto prazo se aproxima dos 10 milhões de euros (2 milhões de contos), privilegiando-se a “navegação à vista” e o calote como modo de actuação política».