As Finanças penhoraram toda a facturação, pelo que os trabalhadores e cooperantes da Compelmada, em Pinhal de Frades (Casal do Marco, Seixal) estão sem salários desde Julho. Os funcionários recorreram à suspensão dos contratos e requereram o subsídio de desemprego, mas o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul chamou sexta-feira a atenção para o facto de os cooperantes não poderem accionar este mecanismo, uma vez que a lei os equipara a trabalhadores independentes. «Não podem receber o subsídio de desemprego e, além disso, ainda têm a obrigação de pagar impostos pelo dinheiro que não recebem», situação que o sindicato já expôs a várias entidades e para a qual pretende uma solução do ministro do Trabalho.